Lionel Messi e Barcelona, uma parceria que já está na história do futebol como uma das mais vitoriosas e edificantes de todos os tempos. Afinal de contas, juntos eles viveram o auge de suas respectivas existências esportivas e protagonizaram momentos inesquecíveis.
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E pensar que tudo começou há exatos 20 anos, quando o pequeno e frágil argentino chegou em Barcelona, com seu pai, tendo o sonho de ser jogador de futebol. Depois daquele 17 de setembro de 2000, o primeiro vínculo foi assinado em um guardanapo e o resto é história. Repleto de recordes e com o seu lugar assegurado como maior craque do clube, o momento atual do camisa 10 surpreende pela dúvida: será a sua temporada de despedida do Camp Nou?
Os primeiros anos
Depois de impressionar na base barcelonista, a estreia na equipe principal aconteceu sob o comando do holandês Frank Rijkaard, em 2004. Naquela época, Messi ainda não era a grande estrela da companhia. O primeiro gol, por exemplo, teve assistência do então protagonista do time: em 2005, Ronaldinho Gaúcho deu o passe para Lionel, então com a camisa 30, balançar as redes pela primeira vez em duelos oficiais.
Naquela época, Messi era uma espécie de 12º jogador, mas pouco a pouco foi conseguindo seu lugar entre os titulares. Em 2005-06, por exemplo, já se colocava com um dos destaques na equipe que conquistaria a Champions League – embora não tenha jogado os últimos jogos decisivos por causa de uma lesão.
O auge com Guardiola
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Mas o Lionel Messi como conhecemos hoje “nasceu” mesmo sob o comando de Guardiola, que assumiu o comando do Barça em 2008-09 sem clima de badalação, uma vez que não tinha ainda experiência como treinador de primeiro nível.
Guardiola surpreendeu ao pedir a dispensa de Ronaldinho Gaúcho, que deixou a camisa 10 vaga para Messi assumir de vez o protagonismo no time. Sob o comando do catalão, Lionel não ficou mais preso à ponta-direita e virou o melhor do mundo atuando como “Falso Nove”. Logo naquela primeira temporada, 2008-09, o Barça conquistou absolutamente tudo e iniciaria uma dinastia poucas vezes vistas no futebol.
No período em que esteve sob o comando de Guardiola, Messi e o Barcelona conquistaram um total de 14 taças em quatro anos – incluindo duas Liga dos Campeões e três campeonatos espanhóis.
Trio MSN e poderio reforçado
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Já sem Guardiola, que deixou o Barcelona em 2012, e pressionado sempre a alcançar cada vez mais recordes em meio às disputas individuais com Cristiano Ronaldo, então no Real Madrid, Lionel Messi reencontrou um novo auge acompanhado de Neymar e Luís Suárez no ataque: o Trio “MSN” fez história. A temporada que fica na memória é a 2014-15, quando mais uma vez o Barça – agora treinado por Luís Enrique – conquistou todos os títulos possíveis.
Individualismo e decepções
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Aquela temporada 2014-15, entretanto, agora é uma lembrança cada vez mais distante. Messi e o Barcelona tiveram brilhos domésticos, mas em um clube mundialmente conhecido pelo futebol de equipe Lionel passou a ser cada vez mais importante sozinho. Especialmente após a saída de Neymar para o Paris Saint-Germain, em 2017.
Desde então os culés protagonizaram eliminações inesperadas na Champions League: apesar das grandes vantagens construídas sobre Roma e Liverpool, respectivamente nos mata-matas de 2018 e 2019, o Barcelona vacilou e caiu duas vezes de forma humilhante. Mas nenhum vexame foi maior do que a derrota por 8 a 2 sofrida frente ao Bayern, agora em 2020, nas quartas de final da Liga dos Campeões.
O pedido de divórcio
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A humilhação diante do Bayern escancarou as feridas administrativas do Barcelona, e pior ainda: motivou Messi a pedir para sair do clube. Depois de algumas semanas de apreensão, entretanto, o craque revelou com exclusividade para a Goal que ficaria no Camp Nou e que não pensava em entrar na justiça para buscar uma rescisão.
A última dança?
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É exatamente em meio a este clima pós-traumático que Messi começa a sua 17ª temporada na equipe principal do Barça. Com um jogador tão espetacular, é possível imaginar que mais recordes individuais poderão vir – e nos amistosos realizados até aqui o argentino, hoje aos 33 anos, segue a demonstrar enorme talento. As dúvidas são duas: sob o comando de Ronald Koeman o Barcelona será uma equipe confiável e competitiva, como não vinha sendo? E a maior de todas: no último ano de seu contrato, esta será a última temporada de Lionel Messi no Camp Nou?
Os recordes
Qualquer seja o desenrolar desta temporada 2020-21, fato é que desde a sua chegada à Catalunha, 20 anos atrás, Messi já está no mais alto pedestal de craques do Camp Nou. Conseguiu isso com exibições memoráveis, títulos e recordes que dificilmente serão superados a médio prazo.
Maior artilheiro do Barcelona, com 634 gols oficiais, o argentino também é o maior goleador na história de La Liga e do clássico contra o Real Madrid.

