O empate no clássico contra o Santos no sábado, 16, mantém o São Paulo ainda algo distante de garantir vaga direta na fase de grupos da Copa Libertadores 2020, único objetivo ainda ao alcance do time na reta final do Campeonato Brasileiro. Para o técnico Fernando Diniz, porém, não é hora de fazer conjecturas sobre como o time poderia ter rendido mais nos compromissos recentes.
Como aconteceu após o San-São na Vila Belmiro, no qual acabou promovendo a entrada de Liziero no segundo tempo, quando o Tricolor conseguiu chegar ao empate em 1 a 1. Perguntado sobre se a titularidade do meia teria feito a diferença no resultado final, o treinador brincou.
"Aí tem que perguntar pra Mãe Dinah. Eu não tenho como responder isso daí porque [Liziero] não começou [como titular]", respondeu Diniz. "A história segue só uma vez, e a história desse jogo foi escrita assim."
"Ele não começou, ele entrou depois e o time melhorou - não só pela entrada do Liziero, ajudou, mas o Tchê Tchê também recuou, dá mais ritmo ao jogo. Time mudou a postura também. A solução no futebol nunca é tão simples, nunca é um fato só, mas uma cadeia de fatos."
Com 12 jogos no comando do time até o momento, o comandante tricolor reconheceu a necessidade da equipe pontuar melhor, mas vê as mudanças surtindo efeito em campo após atuações 'corajosas' contra adversários fortes como Flamengo e, agora, Santos.
"Como ponto positivo, o time mudou drasticamente suas características de jogo. Tem mais posse de bola, chega na Vila Belmiro, ou mesmo contra o Flamengo, e não se acovardou", analisou.
"É um time em que as pessoas se entregam, um clube com uma história linda que precisa se recuperar, em termos de vitórias e títulos."
Vindo de um ponto somado nos últimos nove disputados, o São Paulo ocupa a 5ª colocação na Série A com 53 pontos e irá encarar o Ceará fora de casa no próximo domingo, dia 24, a partir das 19h (horário de Brasília).




