O Real Madrid estreou na Champions League 2018/19 em grande estilo: a vitória contra a Roma por 3 a 0 pode ser o início da trajetória merengue rumo ao quarto título consecutivo da principal competição europeia. E, diante de uma goleada consistente, as boas atuações em conjunto renderam os três pontos em pleno Santiago Bernabéu. Dificilmente um jogador poderia ser destaque no duelo, mas não foi o caso para Mariano Díaz.
Na reestreia com o Real, o novo camisa 7 surpreendeu com a confiança demonstrada em campo e com um belo gol, após chute de fora da área. Mas, há três anos, poucos diriam que o espanhol teria chances de retornar aos Blancos e demonstrar bom futebol em campo, já que acabou deixando a equipe pela 'porta dos fundos'.
Visto como um “patinho feio”, Mariano nunca faltou com habilidade futebolística e profissionalismo, mas sua geração não era tão boa quanto o anterior (Carvajal, Nacho, Morata e Jesé), o que impossibilitou o atleta de crescer no elenco. Com o tempo, e o seu contrato ficando cada vez mais próximo de se encerrar, Mariano iniciou 2015 certo de que não renovaria com os Merengues. Estava disposto a deixar os espanhóis para seguir carreira profissional em outro clube. No outro lado, o Real estava disposto a deixa-lo ir por custo zero.
A partir desse momento, o patinho feio, de repente, se tornou o cisne de hoje: o atacante disputou partidas no Castilla, time B do Real Madrid, e as atuações renderam média de 5 tentos em 8 chutes ao gol, em primeira temporada com a equipe. O que serviu como um “trampolim” direto ao Lyon, da França. Embora não tenha ficado muito tempo com os franceses, já que o Real voltou atenção ao espanhol novamente.
Sua volta à Madri custou 33 milhões de euros (cerca de R$ 157 milhões) aos cofres do clube e a camisa 7 de Cristiano Ronaldo. Um preço alto a se pagar por um atleta que poderia estar na equipe até os atuais.