Mano Menezes Atlético-MG Cruzeiro Brasileirão Série A 04082019Bruno Haddad/Cruzeiro EC

Mano tenta amenizar críticas da torcida e fala em 'situação especial' com Palmeiras

Mano Menezes chegou ao Palmeiras com muita rejeição. O passado no Corinthians, onde foi campeão da Copa do Brasil, é um dos pontos que incomoda o torcedor do clube arquirrival. As críticas, no entanto, são minimizadas pelo treinador, que alega ter uma relação especial com o Verdão.

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"Essa situação minha com o Palmeiras é especial. Porque já havíamos conversado e manifestado intenção de realizar esse trabalho há dois anos. Por questões de escolha, entendi que deveria dar continuidade lá. Já existia convicção entre a gente que deveríamos trabalhar juntos. Entendo que aqui, com a estrutura que temos e a capacidade que temos, temos tranquilidade para continuar vencendo. O Palmeiras é o maior clube do Brasil por ser vencedor", afirmou.

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Mano foi procurado pelo Palmeiras em outubro de 2017. À época, o técnico preferiu dar sequência ao trabalho na Toca da Raposa II, mesmo com a mudança de diretoria. O comandante viu a possibilidade de dar continuidade ao trabalho que tinha rendido um título da Copa do Brasil. No ano seguinte, faturou outro título do torneio.

Ele ainda minimiza as críticas feita pelos torcedores antes mesmo de sua chegada ao clube. O técnico sofreu com rejeição da torcida por conta do passado corintiano.

"Quando recebi o convite na segunda-feira, levei em consideração todos os aspectos da situação, mas não podemos fazer aquilo que não é da nossa alçada, que não pertence ao técnico e à equipe. Não precisamos fazer milagre nenhum, porque o que temos como qualidade de elenco e condições para trabalhar é propício para entregar aquilo que o torcedor quer. O Palmeiras é muito maior do que as questões segmentadas. Da mesma maneira que você não é unanimidade em um segmento, você encontra pessoas na rua que sentem a confiança no trabalho que vai se iniciar, porque olharam para trás e enxergam em um profissional como eu essa capacidade", relatou.

"Pois é, são novos tempos. Antigamente, a gente deixava ao menos trabalhar para depois avaliar. A gente vai retomar isso com o tempo. Entendo que esse deva ser o caminho da retomada. O torcedor tem o direito de se manifestar, não queremos atrapalhar o direito de ninguém", comentou.

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