A novela entre Paris Saint-Germain e Real Madrid sobre a contratação de Kylian Mbappé ainda parece longe de acabar. Do lado francês, a diretoria é firme em não querer deixar o atacante ir embora, enquanto os espanhóis não pouparam esforços na última janela, mesmo sabendo que, em janeiro, o camisa 7 já poderá assinar um pré-contrato.
Mesmo sendo muito grato ao PSG, Mbappé nunca escondeu o desejo de aceitar o desafio de atuar no Real Madrid, tanto que recusou tentativas de renovações contratuais. No entanto, com retribuição, o atacante gostaria de render alguma compensação financeira aos francês, algo que não aconteceria se deixasse o clube ao final de seu contrato, quando ficaria livre no mercado. Isso, de acordo com pessoas próximas, afetou psicologicamente o jogador, que ficou sobrecarregado.
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O fundo do poço, ainda segundo as pessoas próximas, veio em um momento muito específico específico, quando o presidente do PSG, Nasser Al Khelaifi, garantiu ao L'Équipe que Mbappé "vai ficar em Paris, nunca o venderemos nem o deixaremos sair de graça". O campeão mundial com a França sofreu muito, ele se sentiu preso.
Pouco tempo depois, em 6 de outubro, em uma entrevista ao Le Parisien, a mãe de Mbappé deu indícios do quanto estava sendo uma decisão difícil para o seu filho. "Para Kylian, decidir entre ficar no PSG ou ir para Madri é um pouco como escolher entre mãe e pai". Ela reconheceu abertamente que havia aconselhado seu filho a defender os Blancos, e que seu pai havia dito para que ele ficasse no Parque dos Príncipes...
Enquanto isso, no Real Madrid a postura é de máxima cautela. O trabalho foi feito e o foco está em saber como agir em conformidade, tentando não irritar (mais) o PSG - que comunicou seu descontentamento privadamente em julho e publicamente em agosto - nem os órgãos que regem o futebol. Todos os dias sem renovação contratual de Mbappé são celebrados.




