O título do Rennes sobre o PSG na final da Copa da França foi histórico para o time do noroeste do país, que saiu de um 0 a 2 para empatar a partida e conquistar nos pênaltis seu terceiro título do torneio, o primeiro desde 1971.
Mas a vitória teve sabor ainda mais especial para um jogador: Hatem Ben Arfa. Hoje no Rennes, o meia atacante teve passagem conturbada no PSG, ficou encostado, chegou a processar o clube e entrou em conflito com o presidente Nasser Al-Khelaifi. Hoje marcou um dos gols na disputa de pênaltis.
Após a vitória, Ben Arfa viveu um momento constrangedor na entrega das medalhas. Um vídeo mostra que o presidente do PSG Nasser Al-Khelaifi hesita em cumprimentá-lo:
"Você nunca deve subestimar um adversário. Um dia ele volta mais forte", disse Ben Arfa em lágrimas após o jogo à rede de televisão France2TV.
Ben Arfa foi contratado com status de estrela em 2016 e foi a primeira contratação da era Unai Emery no clube. Sem conseguir se firmar entre os titulares, ele deixou de ser utilizado após um jogo da Copa da França de 2017. O atleta, porém, não foi vendido nem utilizado, ficando na geladeira por 15 meses.
Foi então que Ben Arfa resolveu processar o PSG e pedir €8 milhões (R$35 milhões) alegando que o clube estava o impedindo de exercer sua profissão. Ele também se sentia lesado porque seu contrato tinha cláusulas de bônus que não estavam sendo exercidas porque ele não entrava em campo.
O advogado do jogador chegou a dizer que o PSG estava "tentando que o jogador cedesse" e que "fez de tudo para obrigá-lo a deixar o clube". Foi só na última temporada que Ben Arfa deixou o clube e conseguiu voltar a jogar no Rennes.




