Com a vantagem do placar de 3 a 0 e jogando na posição de um camisa 10, Isco Alarcón teve todas as condições de provar a Santiago Solari porque merece um lugar no time titular do Real Madrid.
Após a partida contra o Leganés na última quarta-feira (16), na qual perderam por 1 a 0, o sentimento que permanece é que o técnico argentino está com a razão: Isco ainda não está preparado para receber muitas responsabilidades.
O mano a mano que perdeu com Juanfran foi uma amostra clara de que o espanhol não está no ponto de rebelar com seu futebol, como pedem que o faça. E como deveriam fazer todos que perdem seu posto privilegiado. Bem, nada está mais longe da realidade. Sua caminhada pelo gramado desesperava até o zagueiro.
Isco está arrastando suas quatro Champions League como se a carregasse numa mochila nas costas, incapaz de libera-lo para se renovar.
No segundo tempo, jogou como atacante, mais isolado, e mais desconectado também. Não é sua posição ideal, e também não se esforçou para torna-la, diga-se de passagem. Foi substituído restando 20 minutos para o final da partida, com 93% dos passes para seu crédito, mas com apenas 46% das disputas vencidas.
Contudo, o que mais pesava sobre seus ombros quando estava no banco de reservas não era uma estatística específica, mas a sensação de que, se aquilo era uma oportunidade, ele a havia deixado passar.




