A diretoria do Internacional se reuniu com o técnico Mano Menezes logo após a derrota por 3 a 1 para o Grêmio e garantiu a permanência do técnico no cargo, como soube a GOAL. Houve uma promessa de que o trabalho teria continuidade em conversa que aconteceu ainda na Arena do Grêmio.
A cúpula disse ao treinador que gostaria de mantê-lo no comando e reforçou a confiança no trabalho, em que pese a sequência negativa. Esta foi a quinta derrota consecutiva do time, que também perdeu para São Paulo, Athletico-PR, Atlético-MG e América-MG. O Colorado não vence uma partida desde 30 de abril passado, quando bateu o Goiás no Beira-Rio.
A conversa foi conduzida pelo diretor de futebol William Thomás. O executivo teve a incumbência de passar as cobranças e necessidades ao treinador do Internacional. No entanto, reforçou que ele seguirá no cargo por mais tempo.
Mano Menezes tem contrato com o Internacional até dezembro de 2023 e multa rescisória de R$ 1 milhão. Ele chegou ao Beira-Rio em abril do ano passado. Em 2022, ele conduziu o time ao vice-campeonato brasileiro, com 73 pontos conquistados.
Mesmo que tenha assegurado à comissão técnica que não haveria ruptura do contrato, a cúpula adotou um discurso vazio ao ser questionada pela imprensa: "O processo pós-jogo é de avaliar o jogo. Fizemos isso. Todos queremos mudanças. Há várias formas de mudar. O Mano é o técnico nesse momento, o respeitamos. Avaliamos o jogo e os próximos passos. Continuaremos conversando para definir os próximos passos. Nesse momento, seguimos o processo de avaliar o jogo", disse o diretor de futebol William Thomás, minutos depois do tropeço no Grenal.
"Todos nós queremos mudanças, de comportamento, postura. Se houver (mudança), vocês verão nos próximos dias. Sempre procurando estabelecer a confiança do torcedor", completou.
O Inter disputou 25 partidas sob o comando de Mano Menezes em 2023, com nove vitórias, nove empates e sete derrotas. No período, a equipe marcou 32 gols e sofreu 28. O técnico esteve na mira do Corinthians para substituir Cuca, mas não aceitou a oferta dos paulistas por desejo de seguir no Beira-Rio. Antes disso, ele havia dito 'não' ao Al-Ahly, do Egito.


