A derrota por 5 a 0 sofrida para o Flamengo, no jogo de volta da semifinal da Libertadores da América, foi a mais elástica sofrida pelo Grêmio em 15 edições do máximo torneio sul-americano de clubes.
Antes da noite de 23 de outubro de 2019, no Maracanã, a maior goleada sofrida pelo Tricolor Gaúcho na Libertadores havia sido em 1995: no duelo de volta das quartas de final, o Palmeiras bateu o time treinado por Luiz Felipe Scolari por 5 a 1.
O detalhe é que o resultado, apesar de preocupante, terminou com motivos para comemorar. Isso porque o Grêmio havia demonstrado todo o seu poder na ida, vencendo por 5 a 0. Naquele mesmo ano, o Tricolor conquistaria o título sul-americano.
Desta vez, contudo, foi muito diferente.
O Grêmio levou um baile em Porto Alegre, no jogo de ida, e só não foi goleado por detalhes milimétricos que o VAR notou. Gols foram invalidados e o 1 a 1 continuou dando esperança para a equipe comandada por Renato Portaluppi.
Esperança falsa.
O Grêmio fez até um bom primeiro tempo, mas depois que Bruno Henrique abriu o placar no início da segunda etapa, uma enxurrada de gols aconteceu no Maracanã: Gabigol, duas vezes, e os zagueiros Pablo Marí e Rodrigo Caio fecharam uma goleada impiedosa e histórica.
A maior derrota sofrida pelo Tricolor Gaúcho: 5 a 0. E desta vez, sem nenhum alívio, sem nenhum título a ser conquistado.
O time, que até pouco tempo atrás era considerado o dono do melhor futebol do Brasil, passou o bastão para o Flamengo. Um time absoluto.