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Tiago Nunes Ceará 2021Getty Images

Futebol brasileiro é o que dá menos tempo aos seus treinadores no mundo

O nome mais recente a ser riscado do bloquinho de treinadores empregados no futebol brasileiro foi o de Tiago Nunes, demitido pelo Ceará após eliminação na Copa do Nordeste. Antes dele, já foram outros sete. E olha que estamos considerando apenas os times da nossa Série A, além dos gigantes Cruzeiro, Grêmio, Vasco e Bahia.

Que o futebol brasileiro é território hostil, em relação ao tempo de trabalho dado aos treinadores, assim como o apoio para os bancar em meio a tormentas naturais dentro de um esporte que apresenta traços aleatórios independente de nossa compulsão para controlá-lo, já é bem conhecido. Mas uma pesquisa realizada pelo CIES Football Observatory mostrou onde nós, daqui do Brasil, estamos em comparação a outros países neste sentido.

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De um lado da pesquisa temos as ligas que, em média, dão aos seus técnicos dois anos ou mais de trabalho em um mesmo clube. Do outro lado, os campeonatos em que os treinadores não costumam resistir até seis meses.

Adivinha de que lado ficou o Brasileirão? Pois é. A conta mostra que 76.5% dos treinadores da elite do nosso futebol não passam de seis meses em seus clubes (imagina se a avaliação incluísse um corte ainda menor de meses?). É a maior porcentagem dentre todos os 90 países observados.

No geral, o futebol europeu é o que mais dá tempo para seus técnicos desenvolverem trabalhos – cerca de 506 dias considerando times afiliados à UEFA.

Isso explica um pouco da qualidade do jogo superior visto no Velho Continente? Pode ser que sim, mas não conta a história toda. Vale lembrar também que aqui, no Brasil e América do Sul, além de vários fatores que causam dificuldades, técnicos muitas vezes precisam remontar times que perdem jogadores de qualidade, vendidos muitas vezes para a Europa. E se o time cai de rendimento e os resultados não vêm... aí já sabemos o que acontece.

Mesmo assim, está claro que demitimos treinadores em exagero.

Confira, abaixo, os treinadores demitidos nesta temporada 2022

  • Thiago Nunes (demitido do Ceará em 25 de março)
  • Bruno Pivetti (demitido do Goiás em 24 de março)
  • Dado Cavalcanti (demitido do Vitória em 17 de março)
  • Gustavo Florentín (demitido do Sport em 03 de março)
  • Gilson Kleina (demitido da Ponte Preta em 19 de fevereiro)
  • Fábio Carille (demitido do Santos em 18 de fevereiro)
  • Vagner Mancini (demitido do Grêmio em 14 de fevereiro)
  • Felipe Conceição (demitido da Chapecoense em 12 de fevereiro)
  • Enderson Moreira (demitido do Botafogo em 11 de fevereiro)
  • Hélio dos Anjos (demitido do Náutico em 11 de fevereiro)
  • Marcelo Cabo (demitido do Atlético-GO em 07 de fevereiro)
  • Claudinei Oliveira (demitido do Avaí em 06 de fevereiro)
  • Jorge Ferreira (demitido do Paraná em 05 de fevereiro)
  • Sylvinho (demitido do Corinthians em 03 de fevereiro)
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Perguntas frequentes

A primeira edição do Campeonato Brasileiro por pontos corridos foi disputada em 2003, ano em que o Cruzeiro se sagrou campeão.

Não. Em 2003 e 2004, o Campeonato Brasileiro tinha 24 times, número que baixou para 22 na edição de 2005. Desde 2006, 20 equipes participam da Série A do Brasileirão.

Desde 2016, os seis melhores times do Brasileirão garantem uma vaga na Copa Libertadores do ano seguinte, sendo que os quatro primeiros vão diretamente para a fase de grupos e os outros dois disputam a pré-Libertadores.

Considerando toda a história do Campeonato Brasileiro, Roberto Dinamite, com 190 gols em 328 jogos, é o maior goleador da competição.

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