Ao ser eleito presidente do Flamengo, no final de 2018, Rodolfo Landim prometeu terminar com a seca de títulos do clube . O Rubro-Negro vinha de um bom trabalho de gestão financeira, mas estava sempre batendo na trave na hora de levantar troféus. Hoje, dois anos depois, foram oito taças conquistadas , um time bem identificado com a torcida e o surgimento de novos ídolos. E será justamente esse o viés da campanha para a disputa da reeleição, que acontece em dezembro deste ano, para comandar o clube no triênio 2022/2024.
Aos 64 anos de idade, Landim decidiu que tentará comandar o clube em mais um mandato. A decisão não agradou boa parte da oposição, já que ele havia prometido em campanha cumprir apenas um termo na gestão. Por outro lado, a situação comemorou bastante a notícia, já que não encontravam um nome unânime, que fosse capaz de unir as alas políticas que formam parte da atual gestão.
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Recentemente, Landim mandou um questionário para os sócios, pedindo para que avaliassem a sua gestão. Ao todo, seis perguntas foram enviadas e uma delas era diretamente sobre a reeleição:
Já pensando na eleição para o Conselho Diretor de Dezembro/2021 e considerando a possibilidade do atual Presidente Rodolfo Landim concorrer a um novo mandato, o Sr(a) poderia adiantar a sua posição hoje sobre o pleito, escolhendo uma das opções abaixo:
Opções:
- A) Votarei em Rodolfo Landim com certeza
- B) Indeciso
- C) Votarei em outro candidato. Pode citar quem?
Internamente, Landim já articula a reeleição e é considerado por todos o franco favorito. A ideia do grupo é justamente apontar a participação do presidente na atual era vencedora do clube - que, segundo alguns, é maior até que a do time de Zico nos anos 1980.
Além disso, criou-se internamente o mantra do "Landim pé-quente", conforme uma fonte consultada pela Goal disse, com o intuito de mostrar não só a competência, mas também a "estrela" do atual presidente em tornar o Flamengo novamente campeão.
Oposição apreensiva
A oposição contava com a promessa de Landim de não buscar a reeleição nas eleições deste ano e, com isso, muitos acreditavam que um racha na atual diretoria poderia acontecer na hora da escolha de um sucessor . Sem isso, no entanto, algumas alas políticas acreditam ser difícil vencer as eleições em dezembro.
Muitos questionam o fato do atual presidente não cumprir com a promessa de campanha , mas sabem que isso não chega sequer a 'fazer cócegas' na situação. Desta forma, a ideia será focar em outras áreas que ainda sofrem algumas críticas, como o marketing e a comunicação.
Outro fator que vem sendo colocado na mesa é a aproximação da atual gestão com o Governo Federal, o que foi alvo de críticas por parte de alguns torcedores nas redes sociais.
