Pedrinho Monaco Shakhtar Donetsk Champions LeagueGetty

Fifa ajuda clubes brasileiros e estende direito de jogadores de Rússia e Ucrânia suspenderem contratos

A Fifa estendeu nesta terça-feira (21) a possibilidade de jogadores e técnicos estrangeiros suspenderam seus contratos com clubes da Rússia e da Ucrânia até 30 de junho de 2023.

Devido a guerra na Ucrânia, a entidade passou a trabalhar em uma tentativa de minimizar os impactos causados pelo conflito. Em um primeiro momento, a Fifa tinha estabelecido o dia 30 deste como mês limite para os jogadores deixarem os clubes com mais facilidade.

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"As disposições aprovadas pelo escritório do Conselho estabelecem que, no caso de clubes afiliados à Federação Ucraniana de Futebol (UAF) ou à Federação Russa de Futebol (FUR) não chegarem a um acordo mútuo com seus jogadores e/ou treinadores estrangeiros em 30 de junho, 2022 o mais tardar — e salvo acordo em contrário por escrito — esses jogadores e treinadores têm o direito de suspender seu contrato de trabalho até 30 de junho de 2023", disse a entidade.

Diante disso, outros jogadores brasileiros, como Pedrinho, Dodô, Ismaily e Marlon Santos, na Ucrânia, e Douglas Santos, Claudinho e Yuri Alberto, na Rússia, ganham mais um ano caso queiram procurar novos clubes.

A regra, aliás, permitiu que diversos jogadores, como Alan Patrick e Maycon, que deixaram o Shakhtar Donetsk para Internacional e Corinthians, respectivamente, se transferissem para o futebol brasileiro, além de Júnior Alonso, que deixou o Krasnodar, da Rússia, para atuar no Atlético-MG.

Além disso, a entidade anunciou que os jogadores menores de 18 anos poderão se transferir para clubes de outros países, caso tenham abandonado a Ucrânia com seus pais, já que esse tipo de transferência internacional não é permitido em situações normais.

Ainda em março deste ano, a Fifa anunciou que, em caso de não acontecer acordo entre clubes e jogadores ou treinadores estrangeiros, estes profissionais tem o direito de encerrar o contrato de forma unilateral, com o prazo estendido também até 2023.

No comunicado, a entidade garantiu que seguirá monitorando o conflito na Ucrânia e que "continua condenando o uso contínuo da força pela Rússia e pede uma rápida cessação da guerra e um retorno à paz".

O Campeonato Ucraniano foi interrompido no início da invasão no país, porém, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, autorizou a federação de futebol do país a organizar a volta das competições profissionais. Nesse sentido, os clubes ucranianos foram inscritos normalmente nas competições internacionais da próxima temporada, sendo considerado a ordem da tabela no momento da paralisação para a disposição das vagas.

Na Rússia, as partidas da temporada 2021/22 seguiram normalmente, mas muitos profissionais decidiram deixar o país. Além disso, clubes e a seleção russa sofreram restrições por parte da Uefa e da Fifa em participar de competições internacionais e da Copa do Mundo, por exemplo.

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