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Tiago Volpi São Paulo 10 02 2021Getty Images

Falha inacreditável de Volpi contra o Ceará ilustra derrocada do São Paulo no Brasileirão

Estava tudo sob controle, apesar da pressão natural que se espera em uma situação destas. A frase que abre este texto ilustra o gol sofrido pelo São Paulo, no empate por 1 a 1 contra o Ceará, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, mas também serve como alegoria do que aconteceu com o Tricolor ao longo desta campanha de Série A.

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Em determinado momento, o título são-paulino parecia estar encaminhado: a equipe então treinada por Fernando Diniz chegou a abrir sete pontos de vantagem na ponta da tabela, apresentando um futebol que, ainda que fizesse alguns torcedores arrancar os cabelos, também mostrava lances plásticos e jogadas bem construídas através da troca incessante de passes. Isso tudo mudou na passagem de 2020 para 2021.

De janeiro de 2021 até aqui, o São Paulo viu o sonho de título se transformar em pesadelo: não venceu nenhuma vez, sofreu goleadas e viu alguns de seus destaques falharem em momentos decisivos especialmente na frente do próprio gol. A queda vertiginosa, que segue em curso após o empate diante do Ceará, coloca em xeque até mesmo a classificação direta para a fase de grupos da Libertadores – que parecia ser favas contadas.

Neste primeiro jogo sem o comando de Fernando Diniz, demitido após derrota para o Atlético-GO, o São Paulo não arriscou tanto a troca de passes desde a saída de sua defesa – que repercute de maneiras extremas dependendo de quando dá certo ou dá errado. Mas se viu prejudicado por um erro individual de um de seus principais jogadores. Nos acréscimos do segundo tempo, Volpi recebeu bola recuada na entrada de sua área. O goleiro sabe jogar com os pés, mas enquanto Léo Chu, o adversário, corria para pressionar, o arqueiro, que tinha tempo para tomar a sua decisão, travou: na indecisão entre fazer o simples ou tentar o ousado, se atrapalhou.

A bola pererecou nos pés que, então, decidiram pelo drible mais difícil e Volpi perdeu a bola. Léo Chu roubou a esfera e tocou tranquilamente para o fundo das redes enquanto o são-paulino se atirava no gramado, em desespero. O erro poderia ser ainda mais sentido se outra faceta, neste caso a positiva, do São Paulo não tivesse aparecido para, também nos acréscimos, diminuir o peso da tragédia: Luciano, de cabeça, empatou o jogo nos acréscimos. Chegou a 15 gols e luta pela artilharia do campeonato.

Tanto o São Paulo neste Brasileirão, quanto Volpi agora contra o Ceará, tinham uma situação sob controle mas falharam de maneira que não era de se esperar. O São Paulo da temporada 2020 (/21) não é feito apenas de coisas ruins, como o momento atual nos tenta a fazer acreditar. Mas está longe de ser um exemplo positivo. No final das contas, um empate, nem vitória nem derrota, com fortes emoções e uma grande dose de frustração é um desenho alegórico de toda a temporada são-paulina até aqui.

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Perguntas frequentes

A primeira edição do Campeonato Brasileiro por pontos corridos foi disputada em 2003, ano em que o Cruzeiro se sagrou campeão.

Não. Em 2003 e 2004, o Campeonato Brasileiro tinha 24 times, número que baixou para 22 na edição de 2005. Desde 2006, 20 equipes participam da Série A do Brasileirão.

Desde 2016, os seis melhores times do Brasileirão garantem uma vaga na Copa Libertadores do ano seguinte, sendo que os quatro primeiros vão diretamente para a fase de grupos e os outros dois disputam a pré-Libertadores.

Considerando toda a história do Campeonato Brasileiro, Roberto Dinamite, com 190 gols em 328 jogos, é o maior goleador da competição.

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