+18 | Conteúdo Comercial | Aplicam-se termos e condições | Jogue com responsabilidade | Princípios editoriais
John TerryGetty

Ex-Chelsea, John Terry curte aposentadoria: "nunca gostei da pressão"

Ídolo, ícone e capitão eterno do Chelsea, John Terry não sente falta da época em que calçava as chuteiras para entrar em campo. O ex-jogador, atual treinador auxiliar no Aston Villa, da segunda divisão inglesa, revelou que muitas vezes a pressão gigante envolta em alguns jogos lhe fazia mal.

“Quer saber? Não. Sentir a falta de segunda a sexta, eu entendo, mas a pressão dos jogos...”, disse durante entrevista para a Sky Sports. “É engraçado porque você assiste a jogos como a final da Copa da Liga e ainda quer estar jogando, mas a pressão que envolve tudo, e a pressão em que eu me colocava no final da minha carreira, eu provavelmente não gostaria. E é por isso que eu estou gostando da aposentadoria”.

Terry, que defendeu os Blues durante 17 temporadas antes de fazer o seu último ano como jogador exatamente pelo Aston Villa, chegou inclusive a ser especulado para comandar o Chelsea, em meio à crise vivida sob o comando do italiano Maurizio Sarri. Ao longo de sua longa vida no Stamford Bridge, o zagueiro trabalhou sob o comando de vários treinadores e  garante: sempre tirou algum aprendizado. Mesmo que fosse do que não fazer.

“Eu sempre tive interesse no que acontecia. Com alguns treinadores, tiveram coisas que eu gostei e várias coisas que eu não gostei, e por que eu faria isso, por que não faria e o que eu acho que os jogadores querem e precisam”, adicionou.

John Terry Chelsea Premier League 2017Getty Images(Foto: Getty Images)

“Eu tinha várias anotações de treinos que eu vi de treinadores realmente muito bons, e algumas sessões de treinadores que eu não gostei e que os jogadores não gostaram”, destacou. Em entrevista exclusiva para a Goal Brasil, o brasileiro Alex, que foi companheiro de zaga de Terry no Chelsea, confidenciou que os atletas não gostavam dos treinamentos dados por Luiz Felipe Scolari, por exemplo.

“Às vezes eu entrou em uma sessão de treinamento e fico desapontado comigo mesmo, às vezes, em um treino de passe ou posse, quando as coisas não vão tão bem quanto você achava”.

“Como sempre fazemos, como jogador e treinador, é preciso sempre chegar de um treino e se perguntar: como eu posso melhorar, o que eu fiz de certo? E de errado? Igual como quando era jogador. Às vezes você chega e diz, “mandei bem”, mas é preciso registrar. É como estar na escola, aprendendo constantemente e hoje eu sou como uma esponja. Você precisa analisar a si mesmo”, completou.

No momento, o Aston Villa ocupa apenas a 13ª posição, a oito pontos do grupo de seis times que se classificam para os playoffs que podem levar as equipes à Premier League.

How to make a pie chart from your data. Please take my survey now
Publicidade
0