Apenas seis gols sofridos nos últimos 14 jogos. Desde a estreia do Atlético-MG na Copa Libertadores, dia 21 de abril, a defesa atleticana tem média de 0,42 sofrido por partida e se destaca como um dos principais trunfos do trabalho do técnico Cuca até aqui na temporada 2021. Nesse período, o Galo perdeu apenas uma partida: na estreia do Brasileirão, diante do Fortaleza, no Mineirão. Foi também a única oportunidade nesses 14 jogos que o time mineiro sofreu mais de um gol no jogo.
Quando assumiu o Atlético-MG no início da temporada, Cuca destacou que tinha a intenção de montar uma equipe equilibrada e mudou o estilo de jogo anteriormente adotado pelo antecessor, o argentino Jorge Sampaoli. O ataque atleticano foi o segundo melhor do campeonato com 64 gols marcados na campanha do terceiro lugar na Serie A, mas a defesa teve o segundo pior desempenho entre os times classificados à Libertadores, com 45 gols sofridos.
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Após a vitória sobre o Sport Recife, na Ilha do Retiro, por 1 a 0, o técnico Cuca valorizou a evolução tática defensiva do time, mesmo com vários desfalques e maratona de jogos:
“A gente fica muito feliz por ver a equipe jogar uma partida tão consistente quanto jogou, sofrendo poucos riscos de tomar gol e oferecendo muitos riscos ao adversário. Fizemos um jogo bastante intenso. Não é fácil jogar quarta-feira em Belém, voltar para BH, viajar para o Nordeste, fazer outro jogo intenso como foi hoje. Temos quatro gols sofridos nos últimos 11 jogos, é uma média muito baixa e boa”, destaca.
Atlético busca um zagueiro
Mesmo com a evolução nos números, a diretoria do Atlético-MG está em busca de reforço para a defesa e vem analisando alguns nomes. Jemerson, formado na base do Galo, está deixando o Corinthians ao fim do seu contrato e agrada. No entanto, os valores salariais são empecilho.
Samir, defensor de 26 anos da Udinese, também recebeu uma sondagem inicial. O ex-Flamengo tem intenção de retornar ao Brasil, mas o clube italiano só libera em caso de negociação em definitivo.
GettySamir, de amarelo, marca Belotti, do Torino. Foto: Getty
Maratona de jogos pela frente
Na disputa de três competições paralelas - Copa Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil -, o Atlético-MG tem um calendário de jogos bem apertado nas próxima semanas. Com seis desfalques de atletas convocados para jogos de Eliminatórias, Copa América além de amistosos da seleção brasileira olímpica, a diretoria do Galo preferiu seguir um caminho diferente do Flamengo e não pediu adiamento de seus jogos junto à CBF.
Até os duelos contra o Boca Juniors, pelas oitavas de final da Libertadores, o time mineiro não terá nenhuma semana livre para treinamentos: serão dez jogos em pouco mais de um mês. Na próxima quinta-feira (9), o Atlético-MG recebe o Remo, no Mineirão, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Como venceu por 2 a 0 em Belém, o time comandado por Cuca pode até perder por um gol de diferença que garante vaga.
Pelo Brasileirão, o Galo enfrenta o São Paulo no Mineirão, em duelo de candidatos ao título no domingo, dia 13, a partir das 16h (horário de Brasília).
