A Champions League acaba de ver mais um de seus antigos campeões serem confirmados na fase de grupos desta edição 2019-20 do torneio. Nesta terça-feira (27), o Estrela Vermelha, da Sérvia, ficou no empate por 1 a 1, que levou os alvirrubros de Belgrado adiante por causa do critério de gols fora de casa – na ida, disputada na Suíça, persistiu a igualdade por dois gols.
Aleksa Vukanovic abriu a contagem para os donos da casa e, nos minutos, finais Milan Rudic fez um gol contra que manteve a tensão em alta até o fim. No final das contas, entretanto, o clube que foi o máximo campeão europeu em 1991, seguiu adiante para a fase de grupos, se livrando de uma espécie de maldição com outros emblemas que também já levantaram a taça mais cobiçada do continente no passado: os lusos do Porto e os escoceses do Celtic, por exemplo, caíram em fases anteriores.
Semifinalista na última edição, o Ajax decide a sua presença nesta quarta-feira (28), contra o APOEL, do Chipre – com quem empatou por 0 a 0 na ida.
Tanque de Guerra na frente do estádio levanta polêmica
Getty ImagesTorcedor, em cima do tanque posto em frente ao setor norte do Marakana (Foto: Getty Images)
O jogo já vinha recebendo atenção da imprensa internacional por um motivo pouco usual. Na véspera da partida, o Estrela Vermelha colocou na frente de seu estádio, o Marakana, um tanque de guerra com as cores do clube e justificou.
“O famoso slogan dos torcedores era que o Star Machine (a Máquina da Estrela, em tradução livre) funcionou, e agora o tanque posto na frente do setor norte simboliza este chamado. O Exército do Norte é mais forte do que um veículo de combate”, disse.
Exército do Norte é o nome que os torcedores mais fanáticos, que ficam situados no setor norte do estádio, se intitulam. E o símbolo desta torcida organizada é justamente um tanque.
Getty ImagesImagem de Vukovar, atual território croata, em 1991 (Foto: Getty Images)
O problema é que a referência bélica não foi bem vista pelos países vizinhos. As imprensas de Croácia e Bósnia sugeriram que o tanque teria sido usado na cidade croata de Vukovar, que recebeu um cerco em 1991 do exército sérvio. O episódio, ambientado no início da guerra que acabou separando a antiga Iugoslávia, terminou na morte de milhares de pessoas.
Em meio às acusações, o Estrela Vermelha garantiu que esta associação não faz sentido e disse que o tanque teria sido comprado em um ferro velho. Entretanto, o clube sérvio demonstrou temor de poder ser punido pela UEFA, que não chegou a manifestar nenhuma nota para dizer se o veículo bélico violaria alguma de suas regras.
Find out how to get people to take a survey. Please take my survey now



