A série de minidocumentários Raiz do Futebol passou pelo " target="_blank">Improviso, pela " target="_blank">Família, pelo " target="_blank">Samba e pela " target="_blank">Praia para contar um pouco da forma do Brasil se relacionar com a bola, seja jogando, seja torcendo. E o quinto episódio fecha o projeto tratando da presença feminina no jogo, buscando debater como anda a proximidade das mulheres com o esporte mais popular do país.
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Tudo isso diante de um momento importante para o futebol feminino. Um evidente aumento da repercussão das pautas das jogadoras, lutando por visibilidade, espaço e melhores condições para o desenvolvimento do esporte; e, no caso brasileiro, a reconquista do prêmio de melhor jogadora do planeta pelos pés de Marta, quase uma década depois voltando a levar o troféu individual máximo do futebol.
Mas como reverbera uma maior presença das mulheres no futebol e o fato da mais valiosa jogadora do mundo ser brasileira?
É mais ou menos por aí que partimos para construir esse episódio. Ouvimos Cristiane, centroavante do São Paulo e da seleção brasileira, além de técnicos e jogadoras do Centro Olímpico, considerada a principal estrutura de categoria de base no futebol feminino brasileiro.
Conversamos com as Dibradoras, jornalistas que tocam um blog, um podcsast e os canais de redes sociais cobrindo as mulheres no esporte, principalmente o futebol. E ainda a turma do Joga Miga, que organiza treinos e peladas para atletas amadoras que não tinham lugar para bater uma bola.
Tivemos na Taça das Favelas, durante uma rodada no campo do Realengo, no Rio de Janeiro, onde a presença dos times femininos se torna uma grande oportunidade para que várias meninas possam jogar num campo, 11 contra 11, com arbitragem e bola decentes, encontrando uma realidade diferente da rua ou da quadra da escola. E também conhecemos a pequena Mariana, que pratica futebol, sua grande paixão, rodeada por meninos numa escolinha de futebol em Botafogo.
Em pauta, as dificuldades ainda presentes na formação de jogadoras no Brasil, a importância de Marta como referência para toda uma geração de meninas e o aumento da presença feminina não só nos campos, mas também no jornalismo esportivo e no debate sobre o jogo.
Como sempre precisou ser, o esporte das mulheres vem carregado de militância, e assim elas têm conseguido caminhar depois de tanto tempo esquecidas, até proibidas de jogar. Ao que parece, ainda que estejamos longe do cenário ideal, essa luta caminha para deixar bons frutos - e campos de futebol, claro! - para as futuras boleiras do país.