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Elza Soares, GarrinchaReprodução

Elza Soares e Garrincha: a história de um grande amor e um reencontro mágico

Muito antes de Neymar e Bruna Marquezine, de Ronaldo Fenômeno e Daniela Cicarelli ou outras variações do combo que é o casal formado por um craque do futebol e uma estrela da arte/entretenimento, houve Mané Garrincha e Elza Soares.

O craque do Botafogo e seleção brasileira e a diva da música, dois dos maiores gênios de seus respectivos departamentos, eles foram ligados por uma paixão fulgurante que sacudiu o Brasil em meio a uma Copa do Mundo. Viveram a paixão, construíram o amor e acabaram sendo separados pela tragédia. Duas almas ligadas pelo destino, sem dúvida nenhuma, e cujo destino fez questão de promover o reencontro de forma cósmica.

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Manuel Francisco dos Santos já não estava casado com Elza Soares quando, em 1983, faleceu em um 20 de janeiro. Elza Soares há décadas não via o camisa 7, mas o carinho que tinha por Mané Garrincha seguiu vivo mesmo após os traumas pelo qual especialmente ela viveu em meio a relação. Das coisas que só o amor e o foro íntimo podem ajudar a explicar. Quis o destino que Elza, aos 91 anos, deixasse o nosso plano justamente em um 20 de janeiro.

Garrincha e Elza se envolveram em 1962. Enquanto Mané ganhava praticamente sozinho uma Copa do Mundo para o Brasil, protagonizando um dos maiores desempenhos individuais de um craque em conquista de Mundial, ele se apaixonava por Elza.

É possível que a paixão fulgurante nascida no Chile, onde o campeonato foi realizado, tenha inspirado o Anjo das Pernas Tortas a levar a seleção brasileira ao bicampeonato? Se na antiguidade criou-se a imagem da “musa” como figura de inspiração para artistas e heróis, não há dúvidas que Elza foi a musa do herói e artista que levou o Brasil ao seu segundo título mundial.

A relação entre Garrincha e Elza foi um escândalo para o Brasil dos anos 60 porque o craque já era casado. E, claro, por outras razões que são óbvias mas que acabam sendo constantemente dribladas. A história do casamento entre os dois artistas durou até 1982, com momentos de amor, alegria e companheirismo... mas também com traumas e agressões físicas de um Garrincha que perdia cada vez mais sua batalha contra o alcoolismo. E com o maior trauma de todos, a perda de um filho.

Garrincha já havia falecido quando seu único filho com Elza, que levava o mesmo nome do pai (Manuel Francisco dos Santos Júnior), acabou falecendo em um acidente de carro em 1986. Assim como tantas outras vezes em sua vida, Elza precisou demonstrar uma força que poucos têm.

Dizem que o tempo costuma curar alguns traumas. Dizem também que a morte, ao invés de ser o fim, é apenas o início de uma nova jornada. E entre um 20 de janeiro de 1983 e outro 20 de janeiro agora em 2022, é bonito imaginar que Garrincha e Garrinchinha estejam recepcionando a tão amada Elza. Em um lugar onde todos eles, juntos, viverão outros momentos de felicidade em meio a beijos, dribles, gols e lindas canções cantadas com uma voz inconfundível.

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