O caso ocorrido com Vitor Roque, que deixou o Cruzeiro para defender o Athletico-PR após ativar a sua cláusula rescisória, aconteceu com Ronaldo Fenômeno em sua saída do Barcelona para a Internazionale de Milão, em julho de 1997. Hoje dono do clube mineiro, o ex-jogador e seus pares alegaram que a saída do atleta para a Arena da Baixada é falta de ética.
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Depois de uma temporada no Camp Nou, o jogador deixou o time para defender as cores da Inter de Milão, time que atuou por cinco temporadas. A sua saída ocorreu por meio do pagamento da multa rescisória.
Os italianos depositaram US$ 27 milhões à época na sede da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) e tiraram o craque brasileiro do futebol catalão. A reação dos catalães não foi a melhor possível.
Na ocasião, o Barcelona acionou a FIFA solicitando uma indenização. A entidade obrigou o clube italiano a pagar US$ 1,8 milhão a mais por causa da transferência.
A negociação foi conduzida pelos agentes brasileiros Reinaldo Pitta e Alexandre Martins. Ambos se responsabilizavam pela carreira do craque à época.
Curiosamente, em 26 de maio de 1997, o então presidente do Barcelona, Josep Lluís Núñez, dizia crer na renovação do jogador: "Ele é nosso pela toda vida". No dia seguinte, quando iriam assinar o novo vínculo, o atleta desistiu, e o mandatário admitiu: "Acabou, Ronaldo vai embora".
