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Júlia Bianchi, jogadora da seleção feminina nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2021Sam Robles/CBF/Divulgação

Da quadra à grama, Júlia Bianchi é um dos símbolos da nova geração da seleção

Júlia Bianchi é uma das jogadoras mais jovens a defender a seleção brasileira nas Olimpíadas de Tóquio. A atleta, aos 23 anos, foi eleita a melhor da temporada passada no Campeonato Brasileiro feminino e vai para a sua primeira edição dos Jogos Olímpicos.

Contratada pelo Palmeiras para a temporada 2021, ela marcou dois gols com a camisa alviverde: um na goleada contra o São José por 4 a 1 e outro no duelo contra o Minas Brasília, vencido por 3 a 2. Com seis jogos pela seleção brasileira, ela acredita que o trabalho sob o comando de Pia Sundhage foi fundamental para a convocação para as Olimpíadas. No entanto, a estrela de Júlia brilha há anos.

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Catarinense, Júlia começou a jogar futsal e futebol no Avaí/Kindermann, projeto de destaque do estado. Ainda jovem, foi transferida para o Centro Olímpico e para a Ferroviária, até voltar ao Kindermann em 2017. Ela foi emprestada para o Madrid CFF, e divide a sua carreira entre antes e depois dessa passagem internacional.

Um dos símbolos da nova geração do futebol brasileiro, Júlia garante que deve muito às gerações passadas – tanto no futebol quanto na sua vida pessoal. Isso porque ela dedica todas as suas conquistas – inclusive o primeiro gol do Brasileirão 2020 – ao avô, Newton Virgílio de Arruda Borges, falecido em 2018.

“Eu estava na Espanha quando minha mãe me ligou dando a notícia, foi numa noite de quinta-feira. Eu queria voltar para me despedir, mas minha família me convenceu a ficar na Espanha, pois de qualquer forma não chegaria a tempo para o velório e enterro. Então acabei ficando e fui levar flores quando retornei ao Brasil, três meses depois”, contou ela após o gol.

Espectadora da geração de Marta, Formiga e Cristiane nas Olimpíadas do Rio em 2016, ela agora tem a oportunidade de disputar os Jogos do Japão com duas das suas referências.

Júlia Bianchi em treino da seleção feminina antes dos Jogos Olímpicos 2021CBF/DivulgaçãoJúlia Bianchi em um treino da seleção (FOTO: Sam Robles/CBF)

“Para mim, tem sido uma experiência incrível. Todo atleta quer poder vestir a camisa da seleção, participar de uma Copa do Mundo e Olimpíada, e hoje estou podendo fazer isso ao lado de jogadoras que são exemplo e espelhos.”

A jogadora de 23 anos, agora, tem o poder de realizar o sonho do ouro olímpico pela seleção. E pode fazer isso de praticamente qualquer posição, já que já jogou como lateral, zagueira, volante e meia.

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