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Cruzeiro escudoReprodução/Twitter

Cruzeiro gastou R$ 600 mil com reforços, mas ainda busca garantia para pagar salários

O Cruzeiro anunciou a chegada de nove reforços para 2022. Em meio a uma grave crise financeira, o clube buscou quase um time inteiro de reforços no mercado da bola. Contudo, gastou apenas R$ 600 mil em taxas de transferências. Agora, o presidente Sérgio Santos Rodrigues busca recursos para manter os salários em dia na próxima temporada.

A diretoria assegurou as contratações do goleiro Jaílson, do lateral direito Pará, dos zagueiros Sidnei e Maicon, dos volantes Filipe Machado e Pedro Castro, dos meias Fernando Neto e João Paulo e do centroavante Edu. A única contratação que demandou gasto, de acordo com a apuração da GOAL, foi a do atacante que defendia o Brusque FC e se sagrou artilheiro da Série B, com 17 gols marcados.

Os mineiros se comprometeram a pagar R$ 600 mil ao Brusque pela aquisição do centroavante Edu no mercado da bola. O valor será pago com recursos do próprio clube. Não haverá a participação de parceiros na negociação.

As demais contratações firmadas no mercado da bola não demandarão gasto do clube. Pedro Castro e João Paulo pertencem ao Tombense e foram emprestados ao clube de Belo Horizonte.

Jaílson, Pará, Maicon, Sidnei, Filipe Machado, Fernando Neto e João Paulo estavam livres no mercado da bola e optaram pela transferência para a Toca da Raposa II. O diretor de futebol Alexandre Mattos, que tem feito contatos diretamente dos Estados Unidos, é quem convenceu o grupo a se transferir para a equipe. Bem relacionado, o dirigente tem se alicerçado em sua imagem para garantir as contratações.

Se, por um lado, o Cruzeiro reforça o elenco a pedido de Vanderlei Luxemburgo e com a força de Mattos nos bastidores, por outro, o clube ainda enfrenta problemas financeiros.

A diretoria trabalha para quitar duas punições de transfer ban (impedimento para registrar novos atletas) da Fifa, avaliadas em R$ 13 milhões, e para colocar os salários em dia - ainda há atrasos referentes à última temporada (2021).

Sem um investidor garantido após a transformação em clube-empresa, a diretoria trabalha na busca por recursos para garantir o pagamento das folhas e quitar os débitos pendentes na Fifa.

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