A diretoria do Corinthians sofreu um baque com a atuação do equipe na quarta-feira (30), contra o Atlético-GO, pelo Campeonato Brasileiro, mas a ideia de buscar um técnico ainda não é unânime. O susto ao ver o time dominado por um adversário muito inferior tecnicamente fez ligar o alerta de que talvez seja necessário um nome para a função, mas Coelho tem pelo menos mais um jogo para mostrar serviço.
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O interino, que passou os últimos dias em um esquema intenso de trabalho no profissional, com direito a presença até em jogo do sub-20, no Parque São Jorge, na noite da quinta-feira, recebe elogios pela dedicação. O triunfo contra o Bahia, há duas semanas, é visto como um exemplo do que a sua aplicação pode prover ao time e, assim, como o clube pode "bancar" sua permanência. Os resultado, porém, seguem essenciais.
No clube, Andrés Sanchez já ouviu de diversos grupos que é necessária a contratação de um treinador para que o Timão não fique muito tempo "rondando" a zona de rebaixamento. A proximidade das eleições, principalmente, proporciona que muitas vozes cheguem ao dirigente.
O mandatário, que tirou a pressão de Coelho logo que o interino assumiu, espera uma reação dos atletas na partida de sábado, contra o Red Bull Bragantino. Ele acreditava que seria possível seguir com o treinador do sub-20 até o fim do seu mandato, mas entrar na zona de rebaixamento seria o limite para buscar um comandante.
Joga contra essa busca a escassez de nomes no mercado, ainda mais pela preferência do Corinthians em nomes ambientados ao futebol brasileiro e que cheguem como "certeza".
Um dirigente ouvido pela reportagem disse que os valores praticados no mercado atualmente afastam a chance de um técnico do exterior. Comprometer alguns milhões em um contrato que se estenderia até o mandato do próximo presidente é algo tratado com muita delicadeza no Corinthians. As contas e o orçamento são os temas mais falados da eleição.
Em suma, ainda há na diretoria esperança de que, com a união do grupo e a promessa de dedicação dos atletas, o clube consiga sair do "buraco" mesmo bancando o trabalho Coelho. O fio, porém, é cada vez mais curto.


