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Como série de Michael Jordan ajudou a convencer Robben a voltar a jogar

O atacante Arjen Robben decidiu retomar sua carreira profissional um ano após se aposentar pelo Bayern de Munique. O jogador, que anunciou a volta no último sábado, acabou convencido pelo Groningen com uma boa influência da série "The Last Dance", que traz imagens e depoimentos exclusivos da carreira de Michael Jordan.

"Fui a Munique a convite da (esposa de Robben) Bernadien. Surpreendemos Arjen por lá. Foi um grande momento. Pedimos sushi em seu restaurante favorito e fizemos uma compilação de cenas do documentário 'The Last Dance' e cenas de Robben. Dissemos então que a melhor maneira de ajudar nosso clube era jogar futebol conosco", comentou o o diretor técnico do Groningen, Mark-Jan Fledderus.

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Na série, produzida pela ESPN e veiculada também pela Netflix, Jordan foi acompanhado de perto na sua última temporada como jogador do Chicago Bulls. A iniciativa rendeu cenas inéditas sobre um dos períodos mais gloriosos da história da NBA e inspirou Robben a escrever a sua "última dança".

Segundo o dirigente, o contato se deu no final do mês passado, pouco depois de a temporada holandesa ser dada como finalizada devido à pandemia do novo coronavírus. A tentativa, porém, não havia sido inédita.

"Fomos a Munique para falar com ele sobre vir tocar para nós, apenas alguns dias depois que ele se aposentou, em maio do ano passado. Isso não aconteceu, mas mantivemos contato e, em seguida, combinamos secretamente com sua esposa", continuou Fledderus.

Arjen Robben Groningen 2020-2021Groningen
(Foto: Groningen)

Ao seu lado, Robben fez questão de deixar claro que nem sequer está garantido por toda a temporada no Groningen, quanto mais com expectativas de reviver o brilhantismo apresentado por Jordan, hexacampeão da NBA no ano em que Last Dance foi filmada.

"Estou aqui para ajudar o clube", disse Robben. "Eu não estabeleci nenhuma meta, poder terminar em um mês ou durar dois anos", avaliou o atleta, reconhecendo a grande contribuição da sua esposa para que tudo desse certo.

"Fez tudo ser mais fácil no retorno. Aposentar foi a decisão mais difícil da minha carreira, talvez um pouco forçada a mim com todas lesões. Decidimos ficar um ano em Munique para curtir a cidade e eu me acostumar à ideia de não jogar futebol. Eu não assisti muito por seis meses e realmente gostei de fazer outras coisas", recordou, antes de concluir.

"Eventualmente, o amante de esportes em você começa a incomodar e eu estava treinando para correr a maratona de Roterdã antes da crise dos coronavírus", encerrou.

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