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Rodrigo Caetano, executivo de futebol do Atlético-MG 2021Pedro Souza/Atlético-MG/Divulgação

Como Rodrigo Caetano conduziu discussão Cuca x Hulk e fez Galo ganhar títulos em 2021

Os títulos do Atlético-MG em 2021 têm Hulk e Cuca como protagonistas, mas há uma figura importante nos bastidores do clube. O diretor de futebol Rodrigo Caetano foi preponderante para as conquistas e trabalhou com o intuito de evitar problemas nos bastidores.

O executivo evitou, inclusive, um problema entre os dois principais personagens do clube em abril deste ano. Na ocasião, o atacante de 35 anos reclamou por não ter oportunidades no plantel — eram seis chances como titular em nove jogos disputados.

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"As manifestações de quem tem tamanho e quem é importante são interpretadas com polêmica. Não fiz mais que esclarecer os fatos internamente. Não tinha nada pessoal, nada relacionado ao Cuca diretamente. Hulk é um baita cara, um exemplo pra todos", disse à GOAL.

Rodrigo Caetano, inclusive, apontou o que foi importante para os títulos do Atlético em 2021. O diretor-executivo acredita que o equilíbrio do elenco foi fundamental para as conquistas nesta temporada.

"Justamente essa é a palavra. Atlético tinha um bom elenco, mas não tão equilibrado em termos de peças e características. Vou dar um exemplo: o Arana era o único lateral. A gente trouxe um baita cara, que é o Dodô. As demais funções eram um meia com a característica do Nacho, o próprio Tche Tche. Tivemos certa dificuldade no que diz respeito ao número de estrangeiros. Um problema que a gente caminhou ao longo do ano. Tenho que exaltar os estrangeiros. Veio depois o Diego, um centroavante com características próprias, mas que o Cuca desejava. A volta do Nathan Silva, jogador que a gente monitorava já", declarou.

"Além de um equilíbrio de todos os setores, a gente sempre teve um bom número de atletas em cada posição. A gente vendeu o Marrony, mas veio o Diego pra render no ataque. O maior mérito foi o equilíbrio do elenco. E gerenciamento de tudo isso, passamos um ano que não tivemos nenhum tipo de problema. Tanto que todos lembram o caso do Hulk, que estava longe de ser problema", completou.

Outro momento de força

Os dias de vigor não se limitaram à questão envolvendo Hulk e Cuca. O diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, precisou segurar as críticas ao técnico. Antes do trabalho, o comandante foi muito questionado.

"Quando o Sampaoli nos procurou para encerrar o contrato, conversamos internamente para discutir o nome que tocaria o projeto em campo. Foi unânime que o nome ideal era o Cuca. A gente se surpreendeu até com algumas manifestações, mas a gente nunca teve dúvida. A gente respaldou o Cuca desde sempre. Era mais uma coisa de fora pra dentro que confesso que temos que cuidar das coisas internas. Imagina a gente ganhando esse ano, ano maravilhoso, no ano que vem vamos ter problemas. As derrotas virão. Ninguém do clube titubeou sobre o Cuca. Sempre ti emos 100% de certeza", avisou.

Confira outros trechos da entrevista de Rodrigo Caetano à GOAL:

O que você achou da temporada?

Um ano mágico, marcado para sempre na história do Galo. Por muito pouco, um pênalti que bateu na trave, o Galo não participa de mais uma final. Teria participado de todas as finais. Nem sei como seria a final. Final do Mineiro, Copa do Brasil, Libertadores e Brasileirão de pontos corridos com 13 pontos de vantagem. Quase tudo de objetivo foi conquistado.

O que é planejado para 2022?

O que nós estamos planejando? Vamos contratar cada vez menos jogadores, em nível de quantidade. Realocamos jogadores que tinham vínculo com o clube, com o objetivo de serem melhores. Tentaremos ser mais assertivos. É manter a base vencedora, mas trazer jogadores com espírito vencedor e que desejem manter a trajetória no Galo. Temos que trazer mais peças e peças que entendam a importância de estar no Galo. A gente sabe também que vai ter que vender atletas. É modificar menos o elenco e entender essa visão. Isso é inegociável no Galo.

Qual a importância dos mecenas do clube atualmente?

São todos eles importantes, não vou entrar no mérito financeiro, mas o apoio deles é fundamental. A gente discute também com o Plinio Signorini, CEO do clube. Eles são fundamentais, a gente discute tudo. Estratégia, eles estão sempre na mesma. Não é porque fazem aporte, mas eles aportam conhecimento de gestão, mas em todas as áreas do clube. Basicamente é isso. É um modelo que tem tudo pra dar certo.

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