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Maurizio Sarri, Chelsea presserGetty

Chelsea: "F*da-se o Sarri-ball? Nunca tinha escutado isso", diz Sarri

Durante a metade final do jogo contra o Manchester United, nesta segunda-feira (18), o técnico do Chelsea, Maurizio Sarri, pôde escutar todo o descontentamento vindo das arquibancadas do Stamford Bridge enquanto a sua equipe perdia por 2 a 0 para ser eliminada nas oitavas de final da FA Cup (a Copa da Inglaterra) em duelo transmitido AO VIVO  e DE GRAÇA nas redes sociais do DAZN (Facebook e YouTube) e aqui na Goal Brasil.

Em determinado momento, até mesmo o nome de José Mourinho foi entoado pelos torcedores azuis – justamente contra os Red Devils, última equipe do português antes de ser demitido. O estilo de posse constante de bola que Sarri vem buscando implementar no time também foi alvo de críticas, e os raivosos torcedores combinaram gritos nos quais diziam “que se f*da o Sarri-ball”, fazendo referência ao apelido do modelo de futebol do italiano.

Após a derrota, no entanto, Sarri disse que não está preocupado com o que diz a torcida... embora jamais tivesse escutado algo semelhante: “para tudo na vida tem uma primeira vez”, afirmou. “Eu estou preocupado com os resultados, não com os torcedores. Eu posso entender a situação e os nossos torcedores, porque os resultados não foram tão bons. Estamos fora da FA Cup, então eu posso entender os nossos torcedores”.

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Análise da partida

“Acho que não tivemos sorte no resultado. No primeiro tempo nós jogamos melhor do que o adversário, e no final do primeiro tempo estava 2 a 0 para eles. Então, no segundo tempo, foi muito difícil de jogar porque o time deles é muito físico e defendem com as linhas muito baixas. Então nós jogamos um futebol confuso no segundo tempo, mas no primeiro nós jogamos bem”.

“O que nós precisamos, claro, é mais agressividade, mais determinação da situação dentro da nossa área e na área adversária. Porque a diferença foi ali. Jogamos 78 bolas no gol adversário e o United jogou apenas 16 em nossa área e ficou 2 a 0. A diferença foi essa”.

É possível o Chelsea reencontrar a tranquilidade?

 “Na realidade é bem fácil. Se conseguirmos ganhar três ou quatro jogos seguidos, será bem fácil. É difícil ganhar cinco jogos seguidos”.

Jogadores estão comprando o estilo “Sarri-ball”?

“No momento, não completamente. Porque, especialmente em uma situação como essa, no segundo tempo, nós precisávamos mover a bola com mais rapidez. Ter mais rapidez mental, de ação. Precisávamos de mais movimentos sem a bola, menos ações individuais porque quando você tem espaços, é claro que pode buscar uma ação individual, mas quando a situação é como no segundo tempo, é preciso rodar a bola mais rápido e se movimentar mais, senão você não faz gols”.

Precisa de mais tempo?

“Não é o meu problema. O meu problema é começar (o planejamento) o jogo de amanhã cedo e trabalhar com os meus jogadores, buscar evoluir em alguns dias e encontrar mais determinação, mais agressão, porque sofremos o segundo gol sem determinação ou agressão”.

Os jogadores ainda o apoiam?

“Acho que sim. É claro que eu não tenho certeza, mas acho que sim. Acho que a situação com os jogadores é realmente muito boa por causa da relação, mas a nossa relação não é tão importante. Jogar é importante, é importante conseguir bons resultados, mas a minha relação com os jogadores hoje é boa”.

Quais são os líderes do time? Eles assumem a responsabilidade?

“Acho que David (Luiz) é um líder. Todos nós precisamos melhorar, porque eu não consigo tirar dos meus jogadores um nível muito alto de agressão e determinação. O mesmo vale para os outros líderes do vestiário, acredito”.

Está preocupado?

“Não. Eu estava bem preocupado quando estava na segunda divisão italiana, agora não”.

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