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Vitor Roque, Cruzeiro, Campeonato Mineiro 2022Gustavo Aleixo/Cruzeiro EC

Caso Vitor Roque: Agente notifica Cruzeiro e promete ação criminal por calúnia e difamação

O empresário André Cury enviou uma notificação extrajudicial ao Cruzeiro no último dia 18 de abril com o intuito de cobrar explicações sobre a posição oficial do clube em relação ao caso envolvendo a ida de Vitor Roque para o Athletico-PR, conforme apurado pela GOAL. Ainda não há confirmação do cartório responsável de que o clube foi notificado.

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O agente, responsável por conduzir a ida do atacante de 17 anos à Arena da Baixada no mercado da bola, alega que as afirmações feitas na nota oficial do clube caracterizam os crimes de injúria, calúnia e difamação (artigo 139 do Código Penal Brasileiro).

De acordo com André Cury, duas frases tiveram a intenção de descontruir a sua imagem pessoal e profissional, atingindo a sua honra e moral. Os trechos destacados são "a obscena já conhecida falta de ética de André Cury" e "não nos assusta que tal processo ter sido articulado por André Cury e Alexandre Mattos".

O documento foi enviado ao Cruzeiro em 18 de abril, seis dias após a publicação da nota oficial, com o intuito de solicitar que "informe expressamente ao Notificante de quem é a responsabilidade pelas afirmações consignadas na Nota Oficial do Notificado publicada em data de 12/04/2022, indicando a qualificação completa do autor e declaração de autoria devidamente assinada". O agente ainda pede que seja respondido no prazo de 48 horas do recebimento do documento — o cartório responsável ainda não confirmou o recebimento por parte do clube.

A notificação extrajudicial informa ainda que, se o prazo não for cumprido, André Cury informará às autoridades competentes a prática do crime de calúnia e difamação.

Entenda o caso

Vitor Roque deixou o Cruzeiro no último dia 11 de abril rumo ao Athletico-PR pelo valor de sua multa rescisória estipulada em contrato — R$ 24 milhões. A quantia era 2 mil vezes o valor do salário do atleta na Tioca da Raposa II — ele recebia R$ 12 mil por mês em Belo Horizonte.

Os mineiros alegam que o atacante de 17 anos teria recebido uma proposta para renovação de seu primeiro contrato profissional e que, portanto, o valor da multa deveria ser 200 vezes a quantia oferecida em documento. Os mineiros estariam dispostos a pagar R$ 200 mil mensais ao atleta, o que transformaria a multa rescisória em R$ 40 milhões.

Diante do caso, a diretoria do Cruzeiro publicou um comunicado oficial atacando os envolvidos no caso e os acusando de atitude antiética. O clube ainda prometeu ir à justiça para cobrar o valor que considera o correto da multa rescisória.

Athletico-PR e estafe do jogador, por outro lado, alegam que o valor correto é o estabelecido no contrato, o qual foi obtido pela GOAL. O vínculo trabalhista do jovem com o Cruzeiro determinava multa rescisória de R$ 24 milhões.

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