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Avai Chapecoense Catarinense 01 05 2017

O Catarinense é o estadual que mais importa no mundo... se a Chape vencer

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Por Tauan Ambrosio 

O Campeonato Catarinense não tem a tradição de outros estaduais do Brasil, nem a melhor média de público em 2017 – muito pelo contrário, é o oitavo da fila com 2.677 de torcedores por jogo.

Mesmo assim, o Catarinense de 2017 pode ser o mais marcante da história. Isso, se a Chapecoense for campeã. Esqueça os números, as estatísticas. Caso o Verdão do Oeste consiga levantar o troféu, seis meses após ser a grande vítima da maior tragédia da história do futebol, será um título de repercussão mundial pela representatividade da superação.

Desde o fatídico desastre da LaMia, a Chapecoense precisou se reconstruir: vieram novos jogadores, diretores, pessoas na comissão técnica e um novo treinador. O trabalho de Vagner Mancini dá boas mostras de sucesso, levando em consideração tudo o que a agremiação passou. Enquanto outras equipes mantiveram entrosamento, a Chape teve que se reinventar. E fez isso usando o molde que levou o time a tanto sucesso nas últimas temporadas.

Tudo bem que a situação na Libertadores da América não é das melhores: o time da Arena Condá precisa, obrigatoriamente, vencer o Lanús, líder do Grupo 7, para se manter com chances de classificação. Vai ser muito difícil ver a Chape nas oitavas de final do torneio continental, mas existe chance de troféu na Recopa Sul-Americana: na ida, os brasileiros venceram o Atlético Nacional por 2 a 1 e chegam com vantagem para a partida decisiva na Colômbia.

Só que a Recopa Sul-Americana, apesar de ser um troféu, não é lá um grande título. Isso, porque não é um campeonato: é o tira-teima entre os campeões de Libertadores e Copa Sul-Americana, em duas partidas. É lógico que teria um valor sentimental imenso, principalmente pelo local de disputa e adversário.

Avai Chapecoense Catarinense 01 05 2017Pela 1ª vez, a Chape pode ser bicampeã estadual (Foto: Divulgação)

Só que um eventual triunfo estadual representaria o primeiro bicampeonato catarinense da história do clube, seria a união da conquista do goleiro Danilo, Bruno Rangel, Kempes, Ananias, Cléber Santana e todos os outros com os esportistas que aceitaram, em 2017, o desafio de reconstruir o legado chapecoense. Além disso, levando em consideração a dimensão que a Chape tomou em todo o mundo, o título provavelmente será notícia em vários idiomas e localidades.

No último domingo (30), com a vitória por 1 a 0, a Chapecoense saiu na frente do Avaí na briga pelo título. O Leão da Ilha tem todas as condições de se recuperar [afinal de contas, já bateu o time de Vagner Mancini por 3 a 0 nesta temporada] e quer de volta o título que não é seu há cinco anos. Mas se a Chape fizer história, seja pelo bi inédito ou pela demonstração de força em tão pouco tempo, o Campeonato Catarinense vai atingir uma proporção que nunca teve.


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