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Lucas Paqueta Brasil 21032019Pedro Martins/MoWa

“Camisa 10 da Seleção é história para contar”, diz Paquetá

Em sua primeira convocação para a Seleção Brasileira, Lucas Paquetá ganhou desde cedo uma grande honra e responsabilidade: com a ausência de Neymar, lesionado, o jogador do Milan foi o escolhido para envergar a mítica camisa 10.  Durante entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (21), o meio-campista falou sobre a oportunidade e como pretende atuar nos amistosos contra Panamá (23/03) e República Tcheca (26/03).

“Neymar, Ronaldinho, Pelé, Zico. São tantos que vestiram essa camisa, e hoje tenho oportunidade. Espero dar meu melhor para corresponder às expectativas (...) Vou colocar no quadro, sem dúvida (risos). Guardar em casa, mostrar para a família. Ter história para contar”, disse o jovem de 21 anos, que deverá atuar ao lado de Casemiro e Arthur no meio-campo armado por Tite – uma formação inédita para todos os envolvidos.

“Procuramos conversar bastante e entender melhor a bola que o jogador prefere. Como o Casão (Casemiro) prefere que eu ajude, o Tite nos dá esse suporte, essa liberdade de procurar entendimento em campo. Espero que no jogo estejamos ligados um ao outro porque em campo é difícil a comunicação. Entender o jogador no olhar é importante e estamos buscando nos treinamentos para executar da melhor maneira”.

“O futebol tem dois momentos, com e sem a bola. Temos que cumprir bem as duas funções. Sem a bola tem que sofrer, com a bola o Tite pede alegria, para pisar sim na área, encostar no Coutinho, triangular. Vou procurar fazer isso nos jogos”.

Outros temas abordados na entrevista

Qual será o seu nº quando Neymar retornar?

“A camisa da Seleção tem peso grande, história, são cinco estrelas. É um privilégio grandioso estar com qualquer número. Quero estar com algum, vou trabalhar firme para buscar espaço e a que vier estará de bom tamanho”.

Mais solto na Seleção do que no Milan

“Os gestos táticos da Seleção e do Milan são um pouco parecidos. No Milan, jogo pela meia esquerda, a posição que eu gosto. É um campeonato diferente, mais tático, tenho que cumprir a função. E aqui também há grandes jogadores, o Tite me dá liberdade para pisar mais na área, ficar mais solto. É a posição que prefiro jogar, no meio pela esquerda”.

“O Milan me deu total apoio e me preparou para esse momento. Sou grato a eles porque realmente é uma pegada muito forte. Houve a mudança de estilo de campeonato, uma mudança tática, e me prepararam muito bem. Quero sempre estar jogando. Chego aqui 100% pronto para ajudar. Quando eu voltar descanso e, tendo jogo, é ir para dentro”.

Olimpíadas 2020?

“Todo mundo sonha jogar uma Olimpíada, conquistar uma medalha, é algo que marca e fica para a história. Mas eu costumo ter objetivos curtos, me motiva mais. A ambição está lá na frente, mas atinjo objetivos curtos. Estar aqui, ir bem nos amistosos, conquistar espaço, depois pensar na Copa América, e assim por diante”.

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