O Botafogo avisou na noite do último domingo que irá pedir a anulação do jogo contra o Palmeiras pela sexta rodada do Brasileirão. Jogando em Brasília, o time carioca perdeu por 1 a 0 em gol de pênalti de Gustavo Gómez. A infração foi marcada com o auxílio do VAR.
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Em um tuíte publicado pela conta oficial do clube, o Botafogo diz que "o VAR foi usado indevidamente, pois a partida havia sido reiniciada".
O clube diz que ao revisar um lance após o jogo ter recomeçado, o árbitro violou a regra 5 e o protocolo 8.12 da regra do VAR.
Analisando a regra do VAR é possível perceber que a reclamação do Botafogo é válida. O texto diz o seguinte:
"Revisões após reinício da partida - Se o jogo parou e depois recomeçou, o árbitro só pode revisar e tomar medidas disciplinares em caso de identificação errada de cartão e potencial expulsão por ofensa relacionada a conduta violenta, cuspe, mordida ou gesto extremamente ofensivo".
Mas embora o juiz não pudesse ter revisto o pênalti, a regra não diz que isso é o bastante para invalidar uma partida.
Segundo a FIFA, uma partida NÃO pode ser invalidada por:
- Mal funcionamento da tecnologia do VAR (como no caso da câmera que lê se a bola passou ou não da linha de gol);
- Decisões erradas tomadas com a ajuda do VAR;
- Decisão de não revisar um incidente de jogo;
- Revisão de situação/decisão que não deveria ser revisável
O caso do jogo entre Botafogo e Palmeiras entraria no último caso: "Revisão de situação/decisão que não deveria ser revisável."
O árbitro errou ao revisar um lance que não era mais passível de revisão, mas, de acordo com a International Board, isso não é suficiente para fazer um jogo ser anulado. A decisão, no entanto, deverá ser tomada por um tribunal de justiça desportiva se o caso avançar nas esferas responsáveis.