Após muita indefinição, é oficial: a final da Libertadores entre River Plate e Boca Junior foi adiada para o domingo (25), às 18h (de Brasília).
A decisão foi tomada após muita pressão do Boca, que foi alvo dos torcedores na chegada ao estádio Monumental horas antes da grande decisão. O ônibus onde trazia a delegação do clube, foi alvo dos torcedores do River, com pedras e gás de pimenta, com Tévez e Ábila entrando no vestiário passando mal: "Nos atiraram de tudo", disse Cali Izquierdoz ao Olé.
Os atletas chegaram ao Monumental cobrindo o rosto e os olhos lacrimejantes, enquanto o capitão da equipe teria machucado o braço e foi levado ao hospital.
O duelo estava marcado para começar às 18h (de Brasília), mas por causa da confusão a Conmebol adiou por duas vezes o horário da partida antes do adiamento. Primeiro, atrasou em uma hora. Na sequência, postergou para às 20h15.
Ainda segundo o canal Fox Sports, a janela do ônibus da delegação foi atingida por uma pedra, o que teria contribuído com o efeito do gás sobre os atletas e parte da comissão técnica.
"Não estamos em condições. Pablo Pérez teve que voltar com uma mancha no olho, temos dois outros companheiros de equipe que não estão fisicamente aptos, saímos. Estão nos forçando a jogar", disse Carlitos.
"Estamos expostos ao mundo, as condições para nós não são dadas, os presidentes da CONMEOBL e da FIFA querem jogo e não estamos nem com o uniforme. O torcedor deve estar furioso", concluiu.
Por volta de 20h (de Brasília), uma nova reunião entre os dirigentes de Boca, River, Conmbol e Gianni Infantino, presidente da Fifa, ficou definido que os clubes entraram em um acordo com o adiamente do duelo.
Segundo Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, "os dois clubes não queriam jogar, então houve um acordo de cavalheiros".
Vale lembrar que o primeiro duelo na Bombonera foi encerrado em 2 a 2. Quem vencer neste domingo (25) é campeão.