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Lionel Messi Barcelona 2018Getty Images

Barcelona: R$ 3 bilhões depois, mudaram tudo para não mudar nada

Ruben Uría Blog

Você lembra quais eram os jogadores do Barcelona na final da Champions League de Berlim, em 2015? Ter Stegen; Daniel Alves, Gerard Piqué, Mascherano e Jordi Alba; Rakitic, Sergio Busquets e Andrés Iniesta; Lionel Messi, Luis Suárez e Neymar. E os da semifinal da Champions de 2019? Ter Stegen; Sergi Roberto, Piqué, Lenglet e Jordi Alba; Busquets, Rakitic e Arturo Vidal; Messi, Luis Suárez e Coutinho. Sete dos 11 titulares de quatro anos atrás são os mesmos de hoje. Sem contar na possibilidade de Neymar e até Daniel Alves poderem retornar à equipe.

Como isso é possível em um clube tão exigente em termos de resultados quanto o Barcelona? Durante muito tempo, a diretoria Blaugrana investiu pesado em jogadores baseando-se em critérios variados. Andoni Zubizarreta, Robert Fernández, Eric Abidal e Pep Segura foram alguns nomes no passado recente. No intervalo entre 2015 e 2019, essa tese foi reforçada ainda mais. Depois de Ter Stegen e Rakitic, os únicos que agregaram ao elenco titular, os outros nomes foram atletas considerados reservas ou decepções.

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A lista assusta por si só, para um clube como o Barcelona, é um pesadelo: Arda Turan, Aleix Vidal, André Gomes, Paco Alcácer, Samuel Umtiti, Lucas Digne, Jasper Cillesen, Denis Suárez, Clément Lenglet, Marlon, Yerry Mina, Gerard Deulofeu, Nélson Semedo, Paulinho, Ousmane Dembélé, Philippe Coutinho, Jean-Clair Todibo, Kevin-Prince Boateng, Jeison Murillo, Arturo Vidal e Arthur. Essa é a relação de contratações da gestão do presidente Josep Maria Bartomeu. Em 2015/16, o clube gastou 51 milhões de euros (cerca de R$ 222 milhões). Na temporada 2016/17, foram mais 125 milhões (em torno de R$ 545 milhões). Na campanha de 2017/18, mais 374 milhões (por volta de R$ 1.6 bilhão). No último ano, outros 129 milhões de euros (aproximadamente R$ 563 milhões). Ao todo, quase 700 milhões de euros (quase R$ 3 bilhões). Uma cifra que evidencia a queda iminente e preocupante do nível da equipe.

Todos os contratados a preço de ouro não tornaram o elenco melhor. Depois de quatro anos, os titulares seguem mais titulares, enquanto os reservas mais reservas. Isso tudo em uma equipe que, a princípio, preza pela excelência. A agremiação ignora o fato de que o elenco está envelhecendo e que a prioridade é dde contratar jogadores sejam jovens e eventuais titulares. Seria esse o destino do Barcelona? Após quatro temporadas e cerca de R$ 3 bilhões gastos, o resultado parece ser de um time que parou no tempo. A culpa, evidentemente, não é de quem esteve por lá esse tempo, mas sim dos que não conseguem encontrar peças que façam a diferença. A diretoria segue um princípio que não costuma resultar em êxito: Mudar tudo para não mudar nada. E todos se voltam a Messi, que está exausto de carregar o fardo de levar o time adiante e clama por um grupo capaz de vencer no cenário internacional.

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