Mario Balotelli aprontou mais uma das suas. Agora jogando pelo pequeno Adana Demirspor, da Turquia, precisou de pouco mais de 20 minutos para sair do banco de reservas, marcar contra o líder Besiktas, garantir o empate fora de casa e ainda devolver provocação de anos atrás.
Foi uma noite típica do atacante. Entrou aos 69 minutos, com o jogo praticamente resolvido e o Besiktas vencendo por 3 a 1. O Adana, inclusive, caminhava para terminar a rodada na zona do rebaixamento, caso fosse derrotado por dois de gols de diferença. Até que resolveu agir.
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Primeiro, Balotelli recebeu na entrada da área, dominou com facilidade e encheu o pé. A bola desviou de leve em Montero e pegou o goleiro Destanoglu desprevenido. Um golaço de cobertura.
AANa comemoração, resolveu retribuir provocação do treinador Sergen Yalçın. Em 2011, antes de começar sua carreira como técnico, foi convidado a comentar sobre lance famoso do atacante, em amistoso contra o LA Galaxy, onde preferiu tentar um chute de calcanhar (e errou) do que finalizar de uma maneira normal.
Na época, Yalçın afirmou que Balotelli "não teria cérebro", e que fosse Roberto Mancini, então treinador do Manchester City, o demitiria. O suficiente para o italiano guardar o comentário e responder dez anos depois, ao marcar contra o Besiktas, apontar para sua cabeça e ir em direção ao treinador. O jogador recebeu o cartão amarelo.
Amarelado e tudo, também participou do lance do gol de empate, no último minuto, ao cabecear na direção de Assombalonga, que só teve que concluir para empatar o jogo, aos 52 do segundo tempo. Um jogo que poucos irão esquecer.
Ainda deu tempo, depois do apito final, de provocar novamente o banco de reservas do Besiktas, gerando confusão generalizada e um expulso pelo lado dos donos da casa. Balotelli? Escapou ileso e postou uma nova provocação em sua conta no Instagram, afirmando "ter sim cérebro e um grande coração".
Mario Balotelli/Instagram



