Pierre-Emerick Aubameyang voltou a mostrar, nesta quarta-feira (01), por que é o principal nome nesta equipe do Arsenal. O atacante gabonês fez dois gols nos 4 a 0 sobre o Norwich City, em duelo válido pela 32ª rodada da Premier League e quebrou um recorde que pertencia a um dos maiores ídolos da história dos Gunners.
Os tentos anotados sobre os “canários” fizeram com que Aubameyang chegasse a um total de 51 gols somando toda a sua participação na Premier League. O gabonês atingiu esta marca após 79 partidas, batendo o recorde de Thierry Henry – que até então havia atingido a meia centena de gols com a maior rapidez dentre todos os atletas do Arsenal.
De quebra, Aubameyang ainda se igualou a Jamie Vardy, do Leicester, na briga pela artilharia da Premier League na atual temporada – ambos com 19 tentos. Na última temporada, o gabonês marcou 22 gols e terminou a campanha como máximo goleador do Campeonato Inglês.
O grande problema é o seguinte: se por um lado tem um dos atacantes mais prolíficos do futebol inglês, por outro o Arsenal mostra uma defesa das mais frágeis – especialmente se compararmos com os seus maiores rivais. O fraco desempenho defensivo ajuda a explicar por que os Gunners estão apenas na sétima posição – com certa distância na luta para conquistar vagas para as competições europeias.
Este desempenho defensivo é o grande problema do Arsenal dentro de campo, obviamente, porque fora das quatro linhas o clube teme justamente perder o seu principal jogador. Aubameyang, afinal de contas, está para entrar em seu último ano de contrato e interessa a gigantes da Europa.
As especulações já ligaram o nome de Aubameyang a equipes como Juventus, Barcelona, Real Madrid, PSG, Chelsea e Manchester United. Em entrevista recente concedida ao Téléfoot, o gabonês garantiu não ter recebido nenhuma proposta oficial, mas jogou a responsabilidade para o Arsenal e o recado é claro: ele deseja estar em um clube que lute por títulos.
“Como eu já disse, é um ponto de virada na minha carreira e eu quero ser honesto com todo mundo: será certamente uma decisão muito difícil a tomar e eu ainda não a tomei. Veremos. Eu acho que deve ser a escolha mais importante da minha carreira”.
“É importante. As pessoas irão perguntar: ‘Ele quer vencer no Arsenal ou em outro lugar?’. Como eu disse, o tempo irá dizer. A bola está com o clube (...) Eu certamente quero ganhar títulos e todo mundo sabe disso. Independentemente da minha escolha, eu continuarei lutando para ganhar troféus”, afirmou.




