Antoine Griezmann foi anunciado como reforço do Barcelona na manhã desta sexta-feira (12). Os catalães pagaram 120 milhões de euros (R$ 505,4 milhões), valor da multa rescisória do atacante desde 1º de julho de 2019. A diretoria do Atlético, porém, se queixa do montante depositado e pede o preço fixado até 30 de junho passado - 200 milhões de euros (R$ 842,3 milhões).
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A alegação do clube de Madri é que houve acordo entre Barça e Antoine Griezmann antes da redução da multa, tendo em vista que o atleta informou que deixaria o Wanda Metropolitano em 14 de maio passado.
Para desembolsar um valor inferior, o Barcelona optou por esperar uma mudança estabelecida no contrato do atleta com o Atlético de Madrid. Até 30 de junho de 2019, a rescisão do atleta estava avaliada em 200 milhões de euros. Desde então, o montante exigido passou a ser 120 milhões de euros, uma economia de 80 milhões de euros (R$ 336,9 milhões).
Por meio de nota oficial, o Atleti contesta a ação do clube que levou o jogador: "O Atlético de Madrid considera que a quantia depositada é insuficiente para fazer frente a sua cláusula de rescisão, uma vez que é óbvio que o compromisso do jogador e do Fútbol Club Barcelona foi fechado antes de a cláusula de rescisão se reduzir de 200 a 120 milhões de euros", escreveu.
"Também foi anterior à data que se produziu a modificação da cláusula a comunicação que o jogador realizou, em 14 de maio, anunciando sua saída do clube. O Atlético de Madrid crê que a extinção do contrato se produziu antes da finalização da temporada passada por feitos, atos e manifestações realizadas pelo jogador e, por isso, iniciou os procedimentos que consideraram oportunos para a defesa de seus direitos e interesses legítimos", acrescentou.
Um advogado de Griezmann foi à sede da La Liga para rescindir unilateralmente o contrato que o vinculava ao Atlético de Madrid, depositando em nome do Barcelona a quantia de 120 milhões de euros.
