A seleção do Uruguai vive um dilema com o Flamengo a respeito da convocação de Arrascaeta para os amistosos da equipe Celeste em 15 e 19 de novembro. No entanto, de acordo com o jogador, ambas partes precisam de “bom senso”.
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Convocado para os amistoso contra a Hungria, em Budapeste, e quatro dias depois, com um rival ainda a ser definido, Arrascaeta ressaltou o simbolismo em defender as cores do país. Ainda assim, o jogador deixou escapar nas entrelinhas a importância de uma preparação para a final da Libertadores que irá ocorrer em 23 de novembro, contra o River Plate, da Argentina. A princípio, a decisão será disputada em Santiago, no Chile, apesar da tensa situação no país.
“A seleção também está se preparando para o ano que vem, as eliminatórias. Todo jogador quer representar o seu país, mas é uma final de Libertadores. Um título que pode ser inédito acho que para todos”, disse em entrevista à ESPN Brasil.
Caso atue com a seleção, o meio-campista irá desfalcar o Flamengo no duelo contra o Grêmio, em 17 de novembro, pela 33ª rodada do Brasileirão. De olho para que o uruguaio tenha uma preparação similar aos companheiros de equipe para a grande final, o Fla já entrou com um pedido de “desconvocamento”.
Por meio das redes sociais, o auxiliar técnico da seleção uruguaia, Celso Otero disse que o clube terá uma resposta em breve. Arrascaeta, por sua vez, torce para um final positivo entres as partes: “Com bom senso de todos, vamos conseguir o melhor”.
Por fim, Arrascaeta que trabalhou com o português Paulo Bento, no Cruzeiro, aproveitou o bate-papo para elogiar o treinador Jorge Jesus: “Um cara que jogava parecido com Jorge Jesus (Paulo Bento). Mas o Jorge Jesus é um cara diferenciado, é um cara que vive o futebol. O pré-jogo é incrível, o que ele pensa antes de cada jogo. É um cara diferenciado”.
