Pep Guardiola já sabia qual tipo de crítica seria feita se a sua grande aposta para a final da Champions League, entre o seu Manchester City e o Chelsea, não desse certo. Há tempos o técnico catalão vem sendo criticado por “pensar demais” nos jogos europeus desde a sua última conquista, há dez anos, quando ainda comandava o Barcelona.
E mesmo com o seu time mostrando grandes exibições ao longo de toda a temporada, marcada por mais um título inglês, Guardiola optou por fazer uma mudança de última hora para a decisão da Champions contra o Chelsea: escalar o seu time sem um meio-campista defensivo. E não deu certo, uma vez que os londrinos venceram por 1 a 0 e sagraram-se campeões europeus pela segunda vez em sua história.
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Nem Fernandinho ou Rodri iniciaram o jogo no Estádio do Dragão. Coube a Ilkay Gundogan, habituado a atuar em posições mais avançadas do meio-campo, a responsabilidade de ficar à frente da defesa. Dentre os 60 jogos da atual temporada, apenas uma vez o Manchester City não começou com Rodri ou Fernandinho em suas posições – um 3 a 0 sobre o Olympiacos ainda em novembro de 2020.
Getty Images(Foto: Getty Images)
Com um time aparentemente confuso com a mudança, o City desceu para os vestiários com derrota por 1 a 0 e a saída de Kevin De Bruyne, lesionado, no segundo tempo diminuiu ainda mais as opções dos Citizens. Fernandinho só foi entrar no minuto 64’. Finalizado o jogo, o catalão explicou a aposta.
“Eu fiz o meu melhor na escalação. Assim como na última temporada contra o Olympique de Lyon, assim como foi contra PSG e Dortmund”, afirmou. “Eu fiz a melhor escalação para vencer o jogo, os jogadores sabem disso. Acho que Gundogan jogou bem, esteve excepcional”, avaliou o catalão que completou: “Nós tentamos, não conseguimos, e agora vamos trabalhar para um dia voltarmos”.




