Apagão em Sevilha? Foram com essas palavras que o presidente da Federação Alemã de Futebol, Fritz Keller, descreveu a goleada histórica sofrida pela seleção da Alemanha nesta terça-feira (17), com a equipe sendo derrotada por 6 a 0 diante da Espanha.
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A derrota não só significou a eliminação dos alemães na Uefa Nations League, como também chegou a colocar em xeque o longevo trabalho de Joachim Low à frente da tetracampeã do mundo.
Segundo informações divulgadas pelo periódico alemão Bild, não há nenhum sinal de que a Alemanha pretende demitir seu atual treinador, mas a goleada fez com que executivos da Federação Alemã fizessem uma "reunião emergencial" no aeroporto de Munique.
Getty ImagesDe acordo com o periódico, Low, o diretor da Federação Alemã, Oliver Bierhoff, Fritz Keller e o assistente técnico da equipe, Marcus Sorg, se encontraram no aeroporto para fazer um "debriefing": discutir o que aconteceu de errado na partida e sobre a continuidade do projeto que está sendo tocado desde 2006 e que rendeu um título de Copa do Mundo em 2014.
Depois da conversa, o quarteto decidiu pela manutenção de Low no comando da seleção alemã e considerou a derrota sofrida nesta terça-feira (17) apenas como um "desvio de curso". Apesar da maior derrota internacional sofrida pela equipe desde 1931, a alta cúpula da Federação Alemã ainda acredita que o trabalho do treinador está no caminho certo.
"Nossa equipe é muito jovem e pode crescer à partir das lições dessa derrota. Não faltou coração, não faltou paixão." comentou Keller, em declaração concedida ao website oficial da Federação Alemã. "Foi um apagão único em Sevilha. Uma noite horrível que doeu. Eu estava na cabine após o apito final e senti a decepção de todos, mas nós vamos tirar as conclusões necessários e voltarmos mais fortes para os próximos desafios".
Agora, a Alemanha volta aos gramados - pelo menos por enquanto, sem nenhum amistoso marcado para o início do ano de 2021 - para a Eurocopa, diante da França. A equipe caiu no grupo considerado "da morte", junto dos Bleus, Portugal e Hungria.