Jorge Jesus encontrou uma importante resistência antes de fechar com o Flamengo em junho deste ano. A Goal sabe que o empresário israelense Pini Zahavi, que passou a agenciar a carreira do treinador poucos meses antes, em fevereiro, não queria vê-lo no futebol brasileiro. Aconselhou-o, aliás, a ficar parado até surgir uma proposta interessante da Europa.
Tendo dias antes rejeitado ofertas de Vasco e Atlético-MG, JJ resolveu aceitar o desafio do Rubro-negro por dois motivos: sabia que as chances de títulos de expressão eram grandes e, principalmente, sentiu muita confiança nas várias conversas com o vice-presidente de futebol Marcos Braz e o diretor executivo Bruno Spindel.
Zahavi, com quem Jesus ainda tem contrato de representação, acabou por participar a distância da negociação com o clube carioca. O responsável direto pelo acordo foi o brasileiro Giuliano Bertolucci, no papel do filho Lucca Bertolucci e do sócio Bruno Macedo.
Apesar de Jorge Jesus ter contrato com o Flamengo até maio de 2020, Pini Zahavi, que tem bastante influência no mercado do futebol, sobretudo na Inglaterra, deve buscar em breve algumas opções na Europa para o treinador, que, a princípio, está feliz no Brasil e disposto a cumprir o vínculo até o fim - existindo ainda da possibilidade de renovação agora em dezembro.
