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Jorge Sampaoli Santos Atlético-MG Brasileirão Série A 09062019Miguel Schincariol/Getty

A missão para Sampaoli é complicada, mas o Santos briga, sim, pelo título do Brasileirão

O Santos fez um primeiro turno de Campeonato Brasileiro digno de orgulhar o seu torcedor. Mas alguns podem dizer: "ah terceiro colocado é o famoso obrigado por nada”. A questão é que o Peixe, sob o comando do técnico Jorge Sampaoli, saiu de time que "corria por fora" para uma das equipes que estão na briga pelo título do Brasileirão.

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E é sempre importante ressaltar: o Santos está, sim, na briga pelo título do Brasileirão.

Houve uma queda de rendimento nas últimas rodadas? Sem dúvida, e os números estão aí para comprovar: uma vitória, dois empates e três derrotas desde o "passeio" de 6 a 1 sofrido diante do Goiás, na Vila Belmiro, pela 13ª rodada.

Mas se caiu muito nas últimas rodadas, ao mesmo tempo o Santos ainda detém a maior série de vitórias consecutivas do Brasileirão 2019: sete, ao lado do Palmeiras. Vale lembrar que nem o Flamengo conseguiu vencer tantas vezes seguidas na mesma competição.

A tarefa de retornar à liderança passou a ser complicada não só pela diferença de cinco pontos para o Flamengo (42 a 37), mas também pela disparidade técnica (e não tática) mostrada entre os times no confronto do último sábado, vencido pelos cariocas por 1 a 0 com um golaço de Gabigol.

Qual é a saída para Sampaoli? Recuperar urgentemente a força do seu meio-campo. Os melhores momentos do Santos na temporada 2019 foram impulsionados pelo desempenho coletivo mostrado neste setor. Nomes como Diego Pituca e Carlos Sanchéz figuraram por vários jogos entre os melhores do campeonato, ditando a organização da equipe com qualidade nos passes e às vezes até aparecendo no ataque para marcar gols importantes para o Peixe. Não coincidentemente, ambos caíram de rendimento justamente nessas últimas seis rodadas - Sanchez inclusive sequer figura mais na lista de titulares "incontestáveis" de Sampaoli. 

Carlos Sanchez Independiente Santos 21082018Santos/Divulgação
(Foto: Ivan Storti/Santos/Divulgação)

A queda do Santos no setor também passa pela "dupla de Jeans": Jean Lucas e Jean Mota. O primeiro foi comprado pelo Lyon no seu melhor momento pelo Santos, que nada pôde fazer pois costurou um contrato de empréstimo muito ruim com o Flamengo, que não permitiu sequer tentar cobrir a proposta. Jean Lucas entregou uma força física no meio-campo necessária ao esquema de Sampaoli, que ainda não conseguiu encontrar um substituto à altura, mesmo tendo testado várias opções no setor.

O santista pode estranhar o nome de Jean Mota nesta lista, mas o jogador, mesmo com limitações técnicas, cumpria um papel bem necessário ao esquema de Sampaoli: o do meio-campista que "pisa" na área e sabe concluir a gol. Não à toa que, em seu melhor momento, Jean Mota tenha sido o artilheiro do Paulistão com sete gols.

O Santos tem sofrido mais gols do que costuma sofrer (dez nos últimos 6 jogos) muito por falta de marcação no meio-campo. O time tem marcado menos gols do que costuma marcar (7 nos últimos 6 jogos) por falta de criatividade no meio-campo - aos que duvidam desta afirmação, fica o desafio: quantas bolas Sasha/Marinho/Soteldo/Derlis/Uribe têm recebido "limpas" para concluir a gol?

Quem poderia resolver neste setor? Evandro? Cueva? Ferraz? Jorge? O dilema fica para Jorge Sampaoli.

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