Durante seu ano na Turquia, José Mourinho continuou a atrair controvérsias como nenhuma outra figura no futebol, mas não conseguiu ganhar um troféu, razão pela qual o Fenerbahce decidiu que o polêmico português era mais problema do que valia a pena e, assim, o demitiu em 29 de agosto — dois dias após a derrota por 1 a 0 para o Benfica, na pré-Champions League.
Menos de três semanas após sua demissão, Mourinho foi convidado a retornar ao Estádio da Luz, com o presidente benfiquista, Rui Costa, chegando à conclusão de que o melhor homem para substituir Bruno Lage era o treinador que ele acabara de superar para chegar à fase de grupos da principal competição de clubes da Europa.
"Tive a sorte na minha carreira de treinar muitos gigantes: Real Madrid, Inter, Manchester United e Chelsea. O Benfica também é um gigante e um clube gigante acarreta responsabilidades gigantes, expectativas gigantes — tudo é gigante," Mourinho disse à UEFA. "Mas é o tipo de desafio que eu preciso."
Se é o tipo de desafio que ele ainda pode superar, ainda está por ver. De fato, enquanto o técnico de 62 anos iniciou sua campanha europeia no comando dos Encarnados com uma derrota por 1 a 0 justamente para o Chelsea, um de seus ex-clubes, em Stamford Bridge — palco de algumas de suas vitórias mais memoráveis —, Mourinho está inegavelmente sob pressão para provar que ainda pode competir no mais alto nível.
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