A FIFA, por sua vez, reagiu em tom duro e afirmou estar “extremamente decepcionada com o tom cada vez mais divisivo e contraditório adotado pela liderança da FIFPRO”. Em comunicado, a entidade declarou: “O futebol precisa de união, não de divisão. Os jogadores merecem ação, não retórica. A FIFA seguirá adiante com aqueles que realmente querem o melhor para o futebol. Cabe à FIFPRO responder a esse chamado”.
A tensão entre as partes cresce justamente em meio a uma temporada que tem levado atletas à exaustão, como destacou o volante Rodri, do Manchester City, ao ameaçar greve por conta da maratona de jogos – agravada com a realização do Mundial de Clubes neste verão europeu. Além disso, segundo a imprensa britânica, a FIFPRO sequer foi convidada para uma reunião recente sobre bem-estar dos jogadores promovida pela FIFA – algo que já teria ocorrido outras vezes.