Dadas as circunstâncias daquela partida, Mheuka provavelmente sabia que aquilo não marcaria o início de uma sequência no time principal. Ainda assim, à medida que seguia se desenvolvendo no sub-21, sua estreia na Premier League acabou chegando.
Depois de ser relacionado mas não sair do banco na derrota para o Aston Villa no fim de fevereiro, o atacante ganhou alguns minutos em campo dias depois, nos instantes finais da vitória por 4 a 0 sobre o Southampton em Stamford Bridge.
“Estrear na Premier League ali... é difícil descrever”, contou ele ao site oficial do Chelsea. “A atmosfera, a energia, a paixão dos torcedores — tudo te atinge de uma vez. O barulho da torcida, os portões batendo, os cantos... dá arrepios. Você cresce sonhando com isso, e quando acontece, é melhor do que imaginava.”
“Não esperava muita reação da torcida, por ainda ser jovem, mas eles foram incríveis. Cada um deles me incentivou. Você tenta manter o foco, ficar concentrado, mas momentos assim são especiais. É por isso que a gente trabalha tanto. Viver isso com a camisa do Chelsea, no Bridge, é algo que vou guardar para sempre.”
Apesar de não ter recebido mais minutos na liga — já que o Chelsea lutava para ficar entre os cinco primeiros —, Mheuka teve novas oportunidades na Conference League. Ele foi titular no jogo de ida das oitavas de final contra o Copenhague, tornando-se o jogador mais jovem da história do clube a começar uma partida europeia, e também entrou no intervalo da partida de volta da semifinal contra o Djurgardens, em casa.
Pela seleção, o atacante já defendeu a Inglaterra do sub-15 ao sub-19. No Europeu sub-19 deste ano, na Romênia, deu duas assistências, mas não conseguiu evitar a eliminação precoce dos Young Lions ainda na fase de grupos.