Quando Riyad Mahrez deixou o Manchester City no mês passado para continuar sua carreira na Saudi Pro League, a reação foi principalmente de indiferença. Ao contrário do que aconteceu com Ilkay Gundogan, não houve um grande clamor para que o argelino ficasse no Etihad Stadium e, como ele tem 32 anos e quase não foi titular na conquista da tríplice coroa, muitos torcedores ficaram felizes com o fato de o clube ter recebido 30 milhões de libras (R$ 183,5 milhões) do Al Ahli.
Mahrez era frequentemente visto, na melhor das hipóteses, como um jogador útil do elenco e, na pior, como um jogador individualista e frustante que havia perdido pênaltis em momentos cruciais. Mas, ao longo de cinco temporadas, ele fez uma contribuição valiosa, marcando 78 gols e dando 59 assistências em apenas 236 partidas, muitas delas saindo do banco de reservas.
Embora jogadores como Erling Haaland, Kevin De Bruyne e Gundogan possam ter sido as estrelas da temporada histórica do City, a impressionante profundidade de seu elenco foi igualmente importante para a conquista de todos os troféus importantes, e o time está significativamente mais fraco sem Mahrez.
Pep Guardiola deve estar mais do que ciente disso, mas até agora ele ainda não contratou um substituto para o argelino, priorizando a chegada do zagueiro Josko Gvardiol e do meio-campista Mateo Kovacic, além de fazer uma oferta pelo brasileiro Lucas Paquetá, do West Ham.
E, na Community Shield contra o Arsenal, o técnico pôde ver os limites de jogar com Bernardo Silva na ponta direita, já que o português foi tranquilamente dominado pelo lateral Jurrien Timber, dos Gunners. No final, foi preciso que Cole Palmer saísse do banco e marcasse o gol que abriu o placar.
Se o City quiser ter uma chance de repetir as conquistas épicas da última temporada, precisará encontrar um sucessor para Mahrez, um jogador incisivo que possa fazer a diferença contra adversários difíceis. Mas quem eles devem escolher? A GOAL analisa as opções disponíveis para Guardiola.