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Andrea Berta Arsenal GFXGetty/GOAL

Sete ações que o Arsenal deve fazer agora sob a administração do substituto de Edu Gaspar

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O Arsenal não está exatamente iniciando uma nova era, mas está certamente abrindo um novo capítulo. Andrea Berta foi oficialmente nomeado como o novo diretor esportivo do clube, sucedendo Edu Gaspar, ex-meio-campista na inesquecível equipe e figura popular entre os torcedores.

Ao assumir o cargo, Berta declarou: "Estou entusiasmado por me juntar ao Arsenal em um momento extremamente empolgante para o clube. Tenho acompanhado com grande interesse a evolução da equipe nos últimos anos e admiro o trabalho árduo feito para restabelecer o Arsenal como uma potência do futebol europeu, com uma torcida apaixonada ao redor do mundo."

O técnico Mikel Arteta também expressou entusiasmo com a chegada do novo diretor esportivo: "Ele demonstrou uma enorme vontade de se juntar a nós, o que é muito positivo, já que tinha muitas outras opções e escolheu o Arsenal. Agora, cabe a nós dar a ele o suporte necessário e ajudá-lo a entender rapidamente o contexto do clube. Ele já fez isso em alto nível por muitos anos, e seu trabalho tem sido extremamente impressionante."

Grande parte das responsabilidades de Berta será na contratação de jogadores. Embora algumas movimentações só possam ser planejadas para a janela de transferências de julho, há aspectos de seu trabalho que podem começar imediatamente.

No centro das atenções do Arsenal está Bukayo Saka. Seu retorno, após três meses afastado por lesão, foi celebrado como um gol na vitória sobre o Fulham — e isso antes mesmo de ele balançar as redes. O jovem inglês caminha rapidamente para se tornar uma lenda no Emirates Stadium e, em um futuro não tão distante, pode até ter uma estátua em sua homenagem, caso o clube continue acompanhando sua ascensão meteórica.

Com Berta agora oficialmente no cargo, o desafio do Arsenal é claro: construir um presente sólido e garantir um futuro promissor.

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    Evitar qualquer caos contratual

    O Liverpool pode muito bem conquistar o título da Premier League, mas nem tudo em Anfield é motivo para comemoração. As incertezas sobre o futuro de Mohamed Salah, Virgil van Dijk e Trent Alexander-Arnold — este último fortemente ligado ao Real Madrid —, todos com contratos se encerrando, lançam uma sombra sobre a metade vermelha de Merseyside e levantam dúvidas sobre o futuro da equipe a longo prazo.

    Esse cenário serve como um alerta claro para o Arsenal, que já viveu situações semelhantes no passado. Quem não se lembra da novela envolvendo Robin van Persie em 2012, que resultou em sua ida para o Manchester United? Ou do imbróglio com Samir Nasri, que partiu para o Manchester City um ano antes? Sem falar no caso de Ashley Cole, que trocou os Gunners pelo Chelsea em 2006, e no desastre envolvendo Alexis Sánchez, cuja troca por Henrikh Mkhitaryan se tornou uma das piores da história do clube. O Arsenal, definitivamente, não quer reviver esses pesadelos.

    Atualmente, Bukayo Saka, William Saliba e Gabriel Magalhães têm contratos válidos até 2027, o que dá tempo para Andrea Berta e sua equipe agirem antes que eles entrem na temida fase final de 12 a 18 meses restantes. Para evitar turbulências, o novo diretor esportivo precisa se antecipar e tomar as rédeas da situação.

    No momento, não há sinais de que qualquer um dos três deseje deixar o Emirates Stadium — muito pelo contrário. Relatos indicam que Berta já planeja iniciar conversas com Saka, enquanto Saliba reafirmou seu compromisso com o clube no mês passado. Há rumores de interesse do Al Nassr, de Cristiano Ronaldo, em Gabriel Magalhães, mas os Gunners devem tratá-lo como peça inegociável. Separar a dupla de zaga central só deveria ser cogitado se o destino do universo dependesse disso.

    De qualquer forma, a esperança do Arsenal é de que a influência de Mikel Arteta por si só seja suficiente para convencer suas principais estrelas a assinarem novos contratos de longo prazo.

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    Deixar os inativos saírem

    Três jogadores do elenco principal de Mikel Arteta — Jorginho, Kieran Tierney e Thomas Partey — têm contratos que se encerram neste meio do ano. O Arsenal não demonstra grande urgência para renovar com eles, e Andrea Berta não precisa se apressar para mudar essa abordagem. O clube precisa de renovação, e a saída desses nomes abre espaço para trazer sangue novo. Vale lembrar que Jorginho desperta forte interesse do Flamengo.

    Além disso, há o destino de dois jogadores emprestados a ser decidido. Chamar suas passagens pelo clube de decepcionantes seria até um exagero, dado o impacto quase nulo que tiveram. O goleiro Neto fez apenas uma partida em todas as competições, marcada por uma falha grotesca em Girona. Já Raheem Sterling, encostado no Chelsea, mostrou exatamente por que os Blues estavam tão dispostos a se desfazer dele.

    Jogadores com contrato até 2026 também deveriam estar na lista de transferências — com exceção de Gabriel Jesus, que, com uma lesão no ligamento cruzado anterior, precisaria de um milagre para passar em qualquer exame médico. Quanto a Leandro Trossard, Takehiro Tomiyasu e Oleksandr Zinchenko, obrigado pelos serviços prestados, mas talvez seja a hora de seguir caminhos diferentes.

    O elenco do Arsenal pode ser enxuto, mas mantê-lo inchado com jogadores veteranos e salários elevados não é a solução para acabar com a seca de títulos. Reforçar a equipe com atletas mais jovens e fisicamente preparados dará a Arteta um time capaz de rodar melhor e competir em alto nível por toda a temporada.

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    Contratar um atacante, a 'peça que falta'

    O Arsenal certamente fará um esforço significativo para contratar um atacante. Ignorar essa necessidade seria motivo de revolta entre os torcedores. Se há uma missão clara para Andrea Berta, é garantir que um novo centroavante desembarque no Emirates.

    O grande sonho de Mikel Arteta seria Alexander Isak, atacante do Newcastle com características que remetem a Thierry Henry. No entanto, as exigências dos Magpies por uma taxa possivelmente recorde na Grã-Bretanha podem dificultar a concretização do negócio. Diante disso, os Gunners parecem ter intensificado o interesse em outro sueco: Viktor Gyökeres, seu companheiro de ataque na seleção.

    Enquanto isso, Mikel Merino, que tem atuado como um "quebra-galho" no setor ofensivo, marcou cinco gols em oito partidas, às vezes demonstrando instintos mais naturais de finalização do que Kai Havertz antes de sua lesão de fim de temporada. Dado o volume de chances criadas pelo Arsenal, qualquer atacante de qualidade deve ser capaz de brilhar no esquema de Arteta, especialmente com Saka de volta municiando o ataque. Outro nome que supostamente está no radar do clube é Hugo Ekitike, do Eintracht Frankfurt.

    O Arsenal retomou seu protagonismo na Premier League após a contratação de Gabriel Jesus, há três anos. Além dos gols, o brasileiro trouxe uma nova dinâmica e identidade para um ataque que antes carecia de ousadia. Agora, o clube precisa de mais uma aquisição desse nível para manter-se competitivo no topo.

  • FBL-EUR-C3-ATHLETIC BILBAO-ROMAAFP

    Trazer um ponta que mude o jogo

    Os problemas ofensivos do Arsenal vão além da falta de um centroavante de peso. Nesta temporada, a equipe tem sofrido com a escassez de criatividade no último terço do campo, o que explica por que a lesão de Bukayo Saka foi tão prejudicial — o camisa 7 carregou o setor ofensivo praticamente sozinho em diversos momentos.

    Gabriel Martinelli finalmente deu sinais de estar recuperando sua melhor forma na vitória sobre o Fulham, mas pode ser tarde demais para garantir sua vaga como titular na próxima temporada. Além disso, Arteta não pode simplesmente presumir que uma boa atuação isolada se transformará em uma sequência consistente. O Arsenal precisa de um novo ponta capaz de elevar o nível do ataque.

    Nico Williams, do Athletic Bilbao, será um dos nomes mais cobiçados do mercado caso decida deixar o clube basco, especialmente após ter resistido ao interesse do Barcelona no ano passado. Diante da concorrência por sua contratação, os Gunners poderiam fortalecer seu apelo no cenário europeu com uma campanha sólida na Champions League — e, quem sabe, uma grande exibição contra o Real Madrid.

    Outra alternativa seria Leroy Sané, do Bayern de Munique, que já trabalhou com Arteta no Manchester City. No entanto, há dúvidas sobre seu rendimento atual e se ele ainda pode ser uma peça de alto impacto na Premier League. Além disso, o fato de nenhum clube inglês ter tentado contratar Khvicha Kvaratskhelia antes de sua ida ao PSG levanta questionamentos sobre o porquê de sua falta de interesse na liga inglesa.

    Se o Arsenal quiser uma aposta ousada, Rafael Leão pode ser uma opção interessante. O português, apesar de seu talento inegável, enfrenta desafios em um Milan instável e pode se tornar uma oportunidade de mercado caso os rossoneri decidam reformular o elenco.

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    NÃO estourar o orçamento em outro goleiro

    Se algo acontecer com David Raya, o Arsenal perderia não apenas um goleiro confiável, mas também uma peça essencial na construção de jogo desde a defesa. No entanto, isso não significa que o clube deva gastar uma fortuna em um reserva.

    Joan Garcia, do Espanyol, já foi um nome especulado e pode voltar ao radar, mas os valores mencionados — acima de £25 milhões de libras — não fazem sentido dentro do atual contexto financeiro e das regras de sustentabilidade da liga inglesa. Com vários jogadores do elenco saindo de graça ou por valores reduzidos, os Gunners não podem se dar ao luxo de investir tanto em um goleiro que, em teoria, mal terá minutos em campo.

    A missão de Berta é clara: encontrar um substituto confiável por um custo acessível. Gastar essa quantia em Garcia seria um movimento duvidoso para um clube que precisa otimizar seus recursos.

  • Andrea BertaGetty Images

    Virar um novo rosto do clube

    O grupo de jornalistas presente na coletiva de imprensa de Mikel Arteta, pré-Fulham, foi surpreendido pela presença de Andrea Berta, que fez questão de se apresentar. Foi uma quebra bem-vinda nas tradições do futebol inglês.

    Em uma era onde a gestão dos clubes é dividida entre diversas figuras além do técnico, não faz sentido que apenas ele seja o porta-voz diante da imprensa. O Arsenal já demonstrou consciência disso ao longo dos anos, com o presidente Josh Kroenke e o ex-diretor Edu ocasionalmente dividindo os holofotes para aliviar a pressão sobre Arteta.

    Berta deve seguir essa mesma linha, algo com o qual ele já está acostumado após sua experiência na Itália e na última década no Atlético de Madrid. Os Gunners têm a chance de se tornarem referência em transparência na comunicação institucional. Embora não seja necessário glamorizar a gestão executiva, dividir responsabilidades — tanto nos momentos de glória quanto nos de crise — fortalece a imagem do clube. Berta precisa demonstrar que não é apenas um nome nos bastidores, mas uma peça-chave no projeto do Arsenal.

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    Salvar Saka de mais dor

    O surgimento de Ethan Nwaneri pode representar uma economia significativa para o Arsenal na busca por outro canhoto talentoso, mas, no ritmo atual, ele parece estar se tornando um talento grande demais para ser ignorado. Seu encaixe ao lado de Bukayo Saka no time titular pode ser apenas uma questão de tempo.

    Um artigo recente da SCOUTED destacou que a intensidade das equipes da Premier League está aumentando de forma absurda. Saka, que até dezembro era o homem de ferro do Arsenal, só teve seu ritmo interrompido devido a uma lesão no tendão. O único alívio disso foi evitar um esgotamento ainda maior mais adiante na temporada.

    Diante desse cenário, é mais essencial do que nunca que o clube reconstrua sua profundidade, ao mesmo tempo em que permite que jogadores que já não entregam o esperado sigam em frente. A base de Hale End continua formando talentos promissores, e eles podem ser reforçados com contratações pontuais. O interesse no jovem norueguês Sverre Nypan, por exemplo, seria um bom ponto de partida.

    O Arsenal tem a responsabilidade de proteger Saka de sobrecargas físicas que possam comprometer sua evolução. Há uma lenda em formação no Emirates, mas até os melhores precisam de apoio adequado.