Em outubro, o coproprietário Sir Jim Ratcliffe tratou de encerrar qualquer especulação sobre uma possível pressão no cargo do treinador, afirmando que pretende dar três anos ao ex-Sporting para se provar como um “grande técnico” em Old Trafford. A decisão foi correta diante dos sinais de evolução, mas, como sempre em um clube do tamanho do United, são os resultados que definem o futuro do treinador. E, com a temporada se aproximando da metade, eles ainda estão aquém do esperado.
No domingo (21), os Red Devils até apresentaram mais uma atuação competitiva contra o Aston Villa, mas acabaram sofrendo a quinta derrota na Premier League, decidida pela inspiração de Morgan Rogers. Com isso, o time de Amorim já está a 13 pontos do líder Arsenal após apenas 17 jogos e três atrás do Liverpool, quinto colocado — posição que tende a ser novamente a última vaga na Champions League, considerando a força do futebol inglês no ranking de coeficientes da UEFA.
Com apenas duas vitórias nos últimos oito jogos, o United não mostra a regularidade necessária para retornar à elite europeia. Parte disso passa pela questão mental, mas o principal problema é a escassez de qualidade no elenco, algo que ficou ainda mais evidente com Bryan Mbeumo, Amad Diallo e Noussair Mazraoui ausentes por conta da Copa Africana de Nações.
Sem profundidade no elenco, a missão de sustentar uma campanha de Champions League já era difícil. Agora, porém, Amorim precisa de um verdadeiro milagre após ver o capitão Bruno Fernandes deixar o campo lesionado no Villa Park. Não há exagero algum em afirmar: perder o português — que é o jogador mais regular do United — é um golpe devastador, capaz de comprometer totalmente a temporada e colocar Ratcliffe sob enorme pressão para encerrar o projeto Amorim dois anos antes do previsto.
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