Real Madrid, PSG, Serie A: as 10 maiores decepções desta Champions League

Muito se esperava da Juventus nessa temporada. Finalista duas vezes nos últimos quatro anos, a Juve contratou Cristiano Ronaldo na clara missão de ajudar a conquistar a Champions League.

Porém, a abordagem defensiva de Allegri na competição, mesmo tendo tantas estrelas para o ataque, acabou com as chances da Velha Senhora no certame.

A equipe foi eliminada pelo Ajax, que apresentou um dos tipos mais ofensivos a agradáveis de futebol.

A tentativa do Real Madrid de tentar conquistar sua quarta Champions League consecutiva acabou de maneira vexaminosa.

A equipe jogou mal e perdeu duas vezes na fase de grupos para o CSKA Moscou, mas conseguiram se classificar para as oitavas, onde foram trucidados pelo jovem time do Ajax por 4 a 1, em pleno Santiago Bernabeu.

Depois da boa surpresa que a Roma proporcionou na temporada anterior, apenas dois times italianos conseguiram passar da fase grupos - e ambos foram eliminados de maneira decepcionante.

Ajax caiu nas quartas de final para o Ajax, enquanto a Roma não conseguiu vencer o Porto nas oitavas e foi eliminada.

Entretanto, eles ainda foram melhores do que Internazionale e Napoli, que caíram ainda na fase de grupos.

O futebol defensivo se mostrou falho nessa edição da Champions League.

As viradas do Ajax contra o Real Madrid, da Juventus contra o Atlético de Madrid, do Tottenham contra o Ajax e, claro, do Liverpool contra o Barcelona mostraram que jogar para segurar um resultado não foi uma boa ideia.

Durante a temporada da Champions foram correndo planos de desenvolvimento da European Super League.

Mas o sucesso de clubes menores ou sem tanta tradição apenas enfraqueceram o projeto elitista da Super League.

O VAR foi bem aceito na Copa do Mundo de 2018, mas na Champions League ele ficou com sua credibilidade comprometida.

Especialmente por causa de lances interpretativos, como a mão na bola de Kimpembé que definiu a eliminação de seu time ainda nas oitavas de final.

Com as novas regras sobre mão na bola que entrarão em vigor na próxima temporada, a controvérsia tende apenas a crescer.

A temporada do PSG foi um desastre, quando olhado em âmbito continental. As constantes reclamações de Thomas Tuchel sobre a falta de profundidade no meio de campo se mostraram reais.

Os problemas de lesão de Neymar e Dani Alves, as brigas de Rabiot e tantas outras coisas perturbaram o ambiente do time francês.

Recentemente Mbappé deu pistas de que poderia estar procurando um novo projeto em outro clube. O próprio técnico Tuchel afirmou que não tem certeza se conseguirá segurar o craque francês e Neymar na próxima janela de transferências.

No começo da temporada, parecia que o cenário seria propício para grandes narrativas do futebol.

Solsjkaer de volta ao United, Buffon disputando a Champions por outro clube, Cristiano Ronaldo na Juventus. Tudo isso poderia render ótimas histórias e despertar sentimentos explosivos.

Porém, a realidade se mostrou cruel e sem espaço para ilusões e sentimentalismos. Nenhuma dessas grandes e ótimas histórias alcançará um patamar maior... pelo menos nessa temporada.

There were a number of narratives this season that promised football romantics the success stories they love.

Diego Simeone’s Atletico Madrid finally getting their hands on the trophy on home soil before disbanding this summer; Ole Gunnar Solskjaer leading Manchester United to glory on the 20th anniversary of him doing so as a player; or Gianluigi Buffon winning the one thing that has eluded him during his illustrious career.

In the end, the competition had no room for sentiment. Atletico were torn apart by arch-nemesis Cristiano Ronaldo, Solskjaer’s side were brushed aside by Barcelona and Buffon would make a costly error against Man Utd.

It’s been an entertaining but ruthless ride.

Essa foi a primeira temporada desde 2005/06, que nenhum time alemão alcançou as quartas de final da Champions League.

Borussia Dortmund, Schalke 04 e Bayern de Munique foram grandes decepções no certame.

Talvez essa que tenha sido uma das mais empolgantes disputas da Bundesliga nos últimos anos. E isso pode ter mostrado mais a incompetência do Bayern do que uma evolução da liga.

Pelo menos 10 jogadores que participaração da final da Champions League no sábado também jogarão nas finais da Nations League, apenas quatro dias depois.

A Nations League foi um sucesso até agora, fazendo com que o futebol de seleções se tornasse mais interessante e relevante.

Mas para que continue assim, a UEFA precisa rever os calendários pois pode prejudicar jogadores e clubes.