O Real Madrid vinha de um início de temporada invicto e, ao chegar para o primeiro clássico de Madri do ano, parecia preparado para algo grande — talvez até para manter a sequência. O Atlético, por sua vez, era uma incógnita caótica, com uma janela de gastos excessivos que, até então, o deixara perdido no meio da tabela (ainda que em uma amostra pequena). O Real estava em ótima fase. Kylian Mbappé marcava gols com facilidade. Arda Güler parecia se encaixar perfeitamente sob a direção de Xabi Alonso. Todas as peças estavam no lugar.
Essa previsão não poderia ter envelhecido pior. O Real Madrid foi desastroso diante do rival da capital, vítima de uma defesa caótica e de falta de intensidade no meio, sofrendo uma derrota contundente por 5 a 2. E, na verdade, poderia ter sido ainda pior.
O resultado deixa o Real em busca de respostas. Até aqui, o time vinha dependendo muito de Mbappé, mas também parecia sólido como conjunto. No entanto, ao encarar um adversário disposto a incomodar, o time desmoronou. E esse é o ponto central. Os dérbis madrilenhos são partidas tensas, recheadas de divididas duras e confrontos individuais intensos.
Sob pressão pela primeira vez na temporada, o Real Madrid ruiu, o que representou um choque de realidade para Xabi Alonso. Agora, o novo treinador precisa encontrar uma forma de reagir, talvez até repensar a estrutura da equipe, para se preparar para os desafios mais pesados que virão. Ser treinador do Real nunca foi fácil — e ele acaba de descobrir o quão árduo esse trabalho pode ser.
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