Quem vai ser o primeiro técnico demitido da Premier League? A previsão GOAL direto da Inglaterra sobre os treinadores

Mark Doyle: O West Ham pode ter demorado demais para demitir Julen Lopetegui, mas o sucessor dele, Graham Potter, ainda teve tempo suficiente para tentar salvar a temporada, e fracassou miseravelmente. Os Hammers venceram apenas três partidas da Premier League após a chegada do inglês, em 9 de janeiro, e chegaram a ficar dois meses sem triunfo. A má sequência poderia até ser mais tolerável se houvesse sinais do futebol progressivo que tornou Potter conhecido no Brighton, mas o West Ham foi terrível de assistir. Assim, é bem possível que o ex-técnico do Chelsea enfrente forte pressão se o time começar mal, algo plausível, considerando que a atuação do clube no mercado não animou torcedores já irritados com a venda de Mohammed Kudus ao Tottenham.

James Westwood: Scott Parker precisa de um milagre para evitar a terceira demissão na carreira como técnico de Premier League. Além de perder a segurança de James Trafford no gol, o Burnley também viu CJ Egan-Riley e Josh Brownhill deixarem o clube ao fim de seus contratos, abrindo dois buracos na defesa e no meio-campo. Os Clarets até contrataram alguns nomes, como a lenda do Manchester City, Kyle Walker, mas ainda não têm qualidade suficiente para competir na elite. Parker fará muito se conseguir se manter no cargo depois de outubro.

Amee Ruszkai: Houve rumores, logo após o acesso na Championship, de que o Leeds poderia contratar outro treinador para o retorno à Premier League, o que nunca é um bom sinal. Daniel Farke tem enfrentado momentos de impopularidade com os torcedores durante sua passagem por West Yorkshire e parece ser o candidato mais óbvio a uma saída precoce. Maus resultados são esperados para todos os recém-promovidos, mas a pressão deve aumentar mais rápido sobre Farke quando o Leeds entrar em uma má fase, já que os fãs estão sedentos por um retorno positivo à elite.

Sean Walsh: Não sei o que meus colegas escreveram, mas imagino que alguns tenham dito Rúben Amorim. É por isso que fico com Graham Potter, pois não acredito que ele conseguirá dar identidade ao West Ham.

Tom Maston: Graham Potter é o técnico mais ameaçado entre os já estabelecidos na Premier League no início da temporada, e não seria surpresa se o West Ham voltasse a “puxar o gatilho” caso o time não comece bem. No entanto, a disputa pela primeira demissão parece estar entre os promovidos Daniel Farke e Scott Parker. Ambos já fracassaram na elite antes e nenhum ainda tem um elenco que inspire confiança na luta contra o rebaixamento. Entre os dois, aposto em Farke, porque o Leeds é um pouco mais ambicioso que o Burnley e não pode se dar ao luxo de esperar demais se o início for ruim. A diretoria chegou a cogitar a saída do alemão mesmo após o acesso, então dificilmente lhe dará muita margem se os resultados não vierem.

Joe Strange: Scott Parker é um técnico fantástico na Championship, um dos melhores da história, inclusive. Ele tem três acessos para a Premier League no currículo, todos com clubes diferentes nos últimos cinco anos, e sabe muito bem como sair de uma divisão difícil. O problema é que nunca conseguiu repetir o sucesso na elite, e não há indícios de que será diferente agora, enquanto o Burnley tenta se manter. Com proprietários americanos a satisfazer e muito dinheiro em jogo, Parker tem uma batalha complicada para continuar no cargo.

Stephen Darwin: Já entrando na nova temporada sob enorme pressão, o que, sinceramente, não é justo, considerando que ele cumpriu o principal objetivo de levar o Leeds de volta à Premier League, Daniel Farke parece estar marcado. Se o time cair para a zona de rebaixamento logo no início e o alemão, que até agora não conseguiu avanços significativos no mercado de transferências, não reagir, será o fim da linha para Farke antes do fim do ano.

Krishan Davis: A forma como o Leeds lidou com a situação de Daniel Farke foi, no mínimo, bizarra, já que o clube aparentemente esteve muito perto de demitir o técnico logo após o acesso à Premier League. Apesar de terem decidido mantê-lo e de ele merecer uma nova chance na elite, mesmo com um histórico questionável, é de se imaginar que precisará de um bom início para evitar que as especulações reapareçam, já que, como diz o ditado, onde há fumaça, há fogo.

Richard Martin: Houve a sensação de que o Leeds quis demitir Daniel Farke mesmo após o acesso, considerando suas dificuldades anteriores na Premier League. É fácil entender por que decidiram manter a confiança, mas, se o início for ruim, os donos não hesitarão em trocar o comando e trazer alguém que acreditem ser capaz de manter o clube na elite.