O julgamento de Daniel Alves aconteceu nos dias 5, 6 e 7 de fevereiro. Durante a sessão, o ex-jogador testemunhou, emocionando-se ao afirmar que o ato sexual em questão foi consensual. Um total de 28 testemunhas foram convocadas.
No primeiro dia, a acusadora testemunhou, com sua voz sendo modificada para protegê-la, e a imprensa foi excluída da sala. A defesa de Alves solicitou que ele fosse o último a testemunhar, o que foi concedido. A vítima manteve sua versão dos eventos, declarando que foi estuprada por Daniel Alves no banheiro da boate.
Além disso, uma prima e uma amiga da denunciante também prestaram depoimento no mesmo dia, relatando que Dani Alves as apalpou. A prima da vítima relatou que a mulher saiu do local chorando e dizendo “ele me machucou muito”. No mesmo dia, funcionários da boate também foram ouvidos.
No segundo dia, a ex-esposa de Dani Alves, Joana Sanz, testemunhou, relatando que ele voltou para casa embriagado após jantar com amigos. Testemunhas na boate afirmaram que o ex-jogador foi o que mais consumiu álcool.
Bruno Brasil, que estava presente na boate, afirmou que o ex-atleta foi quem mais consumiu bebidas alcoólicas. Ele mencionou não ter presenciado a vítima demonstrar sinais de choro ou incômodo ao sair do banheiro.
No terceiro dia, durante seu depoimento, Daniel Alves admitiu ter bebido muito naquela noite. Negando as acusações, ele chorou, afirmando não ser violento e que não coagiu a denunciante. O brasileiro alegou que mentiu inicialmente para evitar problemas com sua esposa. Ele afirmou que chegou na boate por volta das duas da manhã, e que dançou com duas mulheres. Depois, chamou mais três, incluindo a denunciante. O atleta declarou que dançou com a mulher e que não insistiu para que fossem ao banheiro.
Sua defesa destacou o consumo excessivo de álcool como um fator relevante, uma vez que a lei espanhola considera isso como um atenuante em casos como esse.