Os torcedores do Manchester United vivem um sentimento confuso. Estão animados para a final da Europa League contra o Tottenham, no dia 21 de maio, mas sabem que o time está em uma situação ruim, dentro e fora de campo — algo destacado nas palavras sinceras de Rúben Amorim após a derrota para o West Ham no domingo (11).
Há 20 anos, o United também enfrentava problemas antes da final da Copa da Inglaterra contra o Arsenal, quando a família Glazer assumiu o clube de forma controversa. Hoje, duas décadas depois, os impactos dessa aquisição ainda são sentidos em Old Trafford.
A situação financeira do United está pior que em 2005. A compra dos Glazers deixou o clube com uma dívida que era de 580 milhões de libras (R$ 4,4 bilhões) e agora passa de 731 milhões de libras (R$ 5,5 bilhões). Essa dívida é responsável por cortes de gastos, como a demissão de mais de 400 funcionários no último ano, e limita o poder do clube para contratar jogadores, além de quase violar as regras financeiras da Premier League.
Os fãs protestam contra a gestão dos Glazers há anos, e a rejeição só aumentou com o desempenho ruim do time desde a aposentadoria de Sir Alex Ferguson, há 12 anos. Embora o time tenha errado em várias escolhas de jogadores, a gestão dos Glazers é o maior motivo da crise.
Uma verdade difícil de aceitar é que o próprio Ferguson teve papel nessa história - desde brigar com antigos acionistas até não agir para impedir a venda. Vinte anos depois, a pergunta é: qual a responsabilidade de Ferguson nesse declínio do Manchester United?
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